Medite: “Ouvi, SENHOR, a tua palavra, e temi; aviva, ó SENHOR, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos faze-a conhecida; na tua ira lembra-te da misericórdia.” Habacuque 3:2
Há uma música que me chamou atenção. Não sei quem é o cantor, apenas liquei o toca CD do carro, e a música estava lá. Coisa providencial, depois descobrir que o CD é da namorada do meu filho, o Wesley, seminarista do último ano. A letra é mais ou menos assim: “Eu não preciso ser reconhecido por ninguém, a minha glória e fazer com que conheçam a ti. que diminua eu pra que tu cresças Senhor, mais e mais".
Não temos direito de receber dos nossos próprios filhos na fé, da igreja de que nos plantamos, que nós pastoreamos, qualquer reconhecimento ao ponto de colocar-nos num pedestal, conforme o ìndio Arariboia, aqui no centro de Niteroi. E de que você missionário não pode errar. A acusação que Paulo recebe em I Cor 1: 17: “E, deliberando isto, usei porventura de leviandade? Ou o que delibero, o delibero segundo a carne, para que haja em mim sim, sim, e não, não?”, é muito interessante. Paulo está se defendendo contra uma acusação de mentiroso, dele não falar a verdade. O próprio Apóstolo Paulo, homem que representa diretamente a honestidade de Deus, sendo acusado de prevaricação, isto é, leviandade. Leviandade é uma maneira muito gostosa de falar, eu menti, eu falei erradamentem, agora Paulo tem de se desculpar. Porque ele tem de se desculpar? Porque obviamente mesmo sendo pai na fé desses irmãos de Corinto, ele não tem suficiente importância na sua mente, na mente desses irmãos, reconhecer dele uma pessoa que não pode errar, uma pessoa de imponência, tanto teológica ou em termos de vida pessoal que ele não podia de forma alguma errar ou mentir.
‘Eu li um livro maravilhoso, chamado “Além do perdão”, que tinha a seguinte frase: ‘a igreja tem a fama de ser o único exército do mundo que deixa seus soldados feridos de guerra para trás’. A igreja tem que tratar seus soldados e ajudá-los. Não estou dizendo que devemos tapar o sol com a peneira, isso jamais. Temos que conscientizar a pessoa do seu erro, porém, excluí-la não é a solução”.
“Infelizmente a Igreja, não está preparada para cuidar dos feridos, daqueles que vão ficando no caminho, seja por infelicidade na vida ou por causa de seus próprios erros. Me parece ser mais fácil excluir, deixar pra lá como se os feridos não tivessem feito parte de nada e que simplesmente acabaram.”
Triste ver um rastro ficando atrás da Igreja de soldados feridos, de gente esquecida! Homens como Abraão, Isaque, Jacó, Moisés, Noé, Davi, com certeza se vivessem hoje seria também esquecidos pela Igreja.
‘A Igreja usa as pessoas até o ponto que elas tem pra dar, seja seu dinheiro, seu tempo seu potencial e depois dispensa, deixando de expressar a maior ênfase de Cristo, o amor de Deus”.
No final a música expressa: “Tua Graça Me Basta”, afirma: “Só os teus olhos me veêm, de baixo de tuas asas.É o meu abrigo, meu lugar secreto, Só Tua graça me basta e Tua presença é o meu prazer...”
Tem muitos vivendo assim, verdadeiros cristãos, homens e mulheres da Palavra Deus, que vivem por ela, e, dela se alimentam diariamente, mas que não encontram mais quarida na vida comunitária da Igreja. A igreja precisa ser restaurada, precisa voltar ao primeiro amor, precisa viver novamente os ensinamentos de Jesus Cristo, precisa urgentemente de ser avivada.
Ah! Hoje descobrir de quem é a música...não preciso falar, vocês já sabem.
Pense: “Pode uma mulher esquecer-se de seu filho de peito, de maneira que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse, eu, todavia, não me esquecerei de ti.” Isaías 49:15
Ore: Senhor! Porque somos assim. Estamos sempre correndo atrás de reconhecimento, e, acabamos esquecendo os nossos feridos para trás. Homens que foram tremendamente usados por tí. Eu quero lembrar Senhor, lembrar com todo carinho de como Tú usaste no Teu Reino, homens que agora estão subilados, não sei se podemos fazer isto mas fazemos, pastores como Evandro Luiz da Silva, Edésio Chequer, Caio Fábio, Ricardo Gondim e tantos outros e que podes usá-los novamente com a mesma força e o mesmo vigor de outrora. Em nome de Jesus. Amém
Com carinho!
Ashbell Simonton Rédua – Pastor Presbiteriano
asredua@yahoo.com.br
Obs: Tenho recebido muitos email’s, não se preocupe estarei respondendo a todos, geralmente faço isto no sábado, mas devido o aumento da demanda, estou um pouco moroso. Tem há paciência.
Um comentário:
Li o livro acima citado, mas não me lembro do autor da frase e gostaria muito de sabê-lo. Infelizmente a Igreja é realmente um exército que deixa seus feridos pra trás. Hoje no culto em minha Igreja tb cantaram este cântico, mas sei que por mais que façamos para a Glória de Deus, uma palavra boa, um incentivo, um obrigado ajuda muito aos soldados ....mas como bem disse o Rev. somos usados, sugados e depois por outras questões a IGRJA nos descarta, joga fora, pois sempre tem gente mais nova, mais culta, mais endinheirada chegando...
É uma pena...pois nos sentimos além de deixados pra trás, feridos, cambaleantes e com a triste conclusão: Vc é um soldado raso, obsoleto, ultrapassado...fique aí e morra.
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