Medite: Em toda a angústia deles ele foi angustiado, e o anjo da sua presença os salvou; pelo seu amor, e pela sua compaixão ele os remiu; e os tomou, e os conduziu todos os dias da antiguidade. Is 63:9
No ano passado resolvi fazer um curso de grego na Faculdade Monsteiro São Bento do Rio de Janeiro. Cheguei aquele lugar, de ar misterioso, de silêncio inquietante, de reverência intocáveis e um ambiente de extrema espiritualidade. Todas as 3ª e 5ª férias me dirigia aquele lugar, antes ou depois das aulas explorava aquele lugar. Biblioteca com livros raríssimos e de uma profundida enorme para quem quer estudar a História da Igreja. Observava a sintuosa construção da capela, com esculturas magníficas, arte das mais belas. Um dia convidei a minha esposa que é amante da arte para visitar aquele lugar comigo e juntos observarmos cada um dos detalhes daquela Igreja, chegamos por volta das 10:50 hs e logo após começou um momento devocional e de pequena reflexão. Um daqueles monge lei as Escrituras Sagradas e afirmou com voz canônica: “O amor não faz mal a ninguém, o amor não faz mal ao próximo”. Como flexa aquelas palavras penetrou no meu coração. Palavras que conhecia, que aprendera e ensinara nos 18 anos ministeriais.
O amor e isto mesmo, não faz mal a ninguém. Portanto devemos entender que o amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental".
O amor não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor é uma condição. O amor não se percebe. Não é para se perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende, apenas se vive. O amor é luz nas trevas, é comida ao faminto, é veste ao que está nú, é alegria na tristeza, é consolo onde há choro, é verdade onde há mentira.
E durante o dia e durante a vida, quando não está lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir.
Por tudo isto que Deus é amor. O amor de Deus, amor e fogo que arde sem se ver. Deus te ama simplesmente porque escolheu fazer assim. Ele te ama quando você não se sente amável. Ele te ama quando ninguém mais te ama. Os outros podem te abandonar, divorciar de você e te ignorar, mas Deus sempre te amará. Sempre. Não importa o que aconteça. E quando Deus quis dizer para você, eu te amo, disse: JESUS. Jesus é a expressão do amor de Deus na tua vida.
Deus amou de tal maneira, seu amor foi de tal natureza, tão maravilhoso e tão peculiar em seu caráter, que lhe conduziu a dar a seu próprio Filho para morrer. Implica-se mais, evidentemente, nesta expressão que, simplesmente, sua grandeza. Este amor é peculiar, em especial, em seu caráter.
O verdadeiro amor não faz mal, é sempre bondoso e benévolo; está tanto no ato, como na maneira como é praticado. Duplo valor tem um serviço prestado com delicadeza. Se o for com altivez, pode ser que a necessidade obrigue quem o recebe a aceitá-lo, mas o seu coração pouco se comoverá.
Ame as pessoas, ame a natureza, ame à Deus acima de todas as coisas.
Pense: “As coisas foram feitas para serem usadas e as pessoas para serem amadas. Ame as pessoas e use as coisas”. Jaime Kemps
Ore: Senhor! Que eu possa amar as pessoas assim como elas são. Que este grande amor que sinto de Ti por mim, avaliando e me conduzindo a cada instante, que é paz na m’alma, suave harmonia, possa ser liberado para tantos e quantos estão no meu convício diariamente. Ó SENHOR, por amor de teu servo, e segundo o teu coração, fizeste toda esta grandeza, para fazer notória todas estas grandes coisas. Em nome de Jesus. Amém!
Que o Senhor vos abençoe!
Rev. Simonton
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