03 julho 2006

NÃO É DOS FORTES À VITÓRIA

Fim da Copa para a Seleção Brasileira. Final para um grupo estrelado que um dia foi campeão, mas duramente criticado após a eliminação precoce nesta Copa do Mundo, para a França.

Uma geração de vitoriosos que chegou ao limite da força física e da força da mocidade. Quando é derrotado, a força de ter que renovar surge de forma avassaladora.
Após a derrota dos favoritos, dos fortes, veio-me a mente a letra do antigo hino sacro:

“Não é dos fortes a vitória,
Nem dos que correm melhor,
Mas dos fiéis e sinceros,
Que seguem junto ao Senhor”

Que tenho certeza que nossa valorosa seleção não tinha conhecimento. Ser vencedor é estar em primeiro lugar. Todas as glórias para o campeão enquanto o vice é esquecido e humilhado. Ser vencedor ou perdedor está muito relacionado aos resultados obtidos.
O escritor Sacro nos leva a pensar que ser vencedor é cumprir o propósito que Deus estabeleceu para minha vida a respeito dos resultados. No entanto a questão não está em querer ser vencedor, mesmo porque não encontrei ninguém em sã consciência que queira ser perdedor. A questão é com qual definição de vencedor vamos ficar, pois o que Deus entende por vencedor, o mundo costuma desprezar.
Todos nós queremos ser vencedores, e a trajetória da nossa seleção, traduz a nossa própria trajetória. O fato da Seleção Brasileira perder uma partida que poderia leva-la a ser Cam peã Mundial, e a nossa trajetória de sermos vencedores, na verdade é quase que uma obrigação diante da sociedade mundial que conquistemos este papel a qualquer custo. Entendo que esta pressão psicológica seja saudável, pois de certa forma ela nos tira do comodismo para vivermos com o máximo de nossos potenciais.
Um dos maiores inimigos do vencedor é o comodismo. Para o acomodado tanto faz como tanto fez. Falta-lhe coragem e força de vontade para sair da situação que está. Quando percebemos que a nossa Seleção se acomodou diante da França, nas palavras de Galvão Bueno “não teve atitude, faltou atitude dos jogores, da comissão técnica”, entendemos que não havia mais motivação, força de vontade em mudar a situação. Assim também é na vida cristã, à acomodação impede de usufruirmos o que Deus tem de melhor para a nossa vida. Impede de avançarmos, de irmos além. O acomodado até sonha em crescer, mas não sai do lugar, não decola, não faz nada para que os seus sonhos se realizem. Não corre atrás, não busca em Deus o melhor para a sua vida. É sempre pensar em algo novo e diferente para a sua vida. É sair da rotina. É sonhar os sonhos de Deus e permitir que o Senhor os realize em sua vida.
Certamente não é o que Deus quer para você. Por isso, saia do comodismo, saia do estado de inércia; avance, siga em direção à vitória.
Oxalá se a nossa Seleção conhecesse o Senhor Jesus Cristo, a vitória não é dos fortes, mas dos fiéis e sinceros:

”Sempre vencendo, mui vitorioso,
Cristo Jesus, o Senhor!
É soberano, chefe bendito,
Em tudo ele é vencedor!
Ei-lo supremo, guiando,
Com seu imenso poder!
Todos avante, pois, crentes,
Todos lutar e vencer

Não é dos fortes a vitória,
Nem dos que correm melhor,
Mas dos fiéis e sinceros,
Que seguem junto ao Senhor

Sempre vencendo, mui vitorioso,
Cristo Jesus, o Senhor!
Eis suas hostes inumeráveis,
Seu grande império e fulgor;
Em seu governo demonstra
Cuidado e amor sem igual;
Sempre nos ama e protege
Com seu poder eternal.

Sempre vencendo, muito vitorioso,
Cristo Jesus, o Senhor!
Reis e vassalos, servos e chefes
Querem também seu favor.
Senhor, desejo e te imploro
Que me permitas lutar
Sempre ao teu lado, invencível,
Até meus dias findar!
(Hino nº 49 do Hinário Novo Cântico)

“A nossa derrota, sempre nós conduz a vitória do Senhor Jesus Cristo” (Ashbell Simonton Rédua)

Com tristeza, não pela derrota, mas pela comodismo da nossa seleção.
Soli Deo Gloria
Rev. Simonton

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