Medite: “Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem o aprendeste.” 2 Timóteo 3: 14
Tenho um filho que se chama Thimotheo, nasceu na vespera da formatura do curso Bacharel em Teologia, ministrado pelo Seminário Presbiteriano do Norte, em 1989. Filho de muitas alegrias, de muita esperança e de uma vida voltada unicamente para Deus. Thimotheo quer dizer, aquele que é amado por Deus, aquele que é agraciado por Deus. Vejo isto na vida do meu filho, que agora está com 18 anos. A segunda carta do apóstolo Paulo a Timóteo é a minha preferida das Escrituras Sagradas, leio-a com praixão tremenda, vejo suas letras saltitando e penetrando nos meus olhos e na minha mente.
Timóteo aprendeu muito do apóstolo Paulo, aprendeu um conjunto de doutrinas, regras, instruções úteis para sua vida de modo que podia viver uma fé intensa, ser longânimo, amoroso, paciente e fiel.
Devido a esses ensinamentos, Timóteo não deveria ser refém de suas ambigüidades, nem das da igreja que o seguia. Deveria seguir o exemplo do servo que estabelece sua casa na rocha, apesar da facilidade de construir uma na areia.
Paulo exorta que Timóteo deveria ser inteirado. Ser inteirado tem a ver com o ato de experimentar uma idéia, interagir com um contexto. Inteirar é ter a percepção através de um meio ou um método, um dos sentidos, ouvir uma história ou ver detidamente uma cena, e absorver seu impacto, dimensionar sua amplitude, mesmo que as possibilidades não o permitam.
Nossa geração enfrenta grandes desafios. Viver de acordo com os princípios bíblicos, ter compromissos em tempos de descompromisso, de relativismos, onde “tudo é válido”, desde que cada um respeite a posição divergente da sua”, do edonismo, ao afirmar que “o amor é eterno enquanto dura”. Vivemos em tempos de distanciamento da “Sã Doutrina” ou em palavras mais claras, da verdade, do que é certo, dos valores absolutos da lei de Deus. Vivemos época em que cada vez é mais difícil ter posições definidas tanto na igreja, como na sociedade.
No meio de tantas posições “aceitáveis” para a sociedade, é difícil para o cristão/protestante optar pela posição bíblica e permanecer fiéis ao padrão de Deus. Enquanto a proposta deste século é o “ficar”; sexo à vontade (desde que pôr “amor” e com camisinha, é claro); homossexualismo como uma opção a mais na expressão da sexualidade; a Bíblia permanece a mesma.
A nossa geração é uma geração conduzida pela emoção, endurecido ao som do ensino. Ensinar é algo difícil de se fazer bem. Exige muito esforço. Mas se nós não fizermos isso bem, as pessoas vão se desviar para os mitos – essas incríveis, estúpidas e ímpias ilusões que primeiro farão com que suas vidas definhem e depois as arruinarão completamente.
A autoridade da escritura não é para ser apenas o pontapé inicial em nossa vida devocional. Ela tem que ser viva, ativa, impetuosa e penetrante. Ela deve obter primazia no que diz respeito ao nosso tempo e ser o foco da liderança responsável dos nossos dias para cuidar da igreja, cuidar do rebanho.
Que o Senhor tenha misericórdia de nós!
Pense: “Nada faz um homem ter tantas suspeitas como o facto de saber pouco.” (Francis Bacon)
Ore: Senhor! Deus de toda a graça e misericórdia. Tenha misericórdia de nós homens pecadores, dos nossos líderes, do Teu povo, ajuda-nos a viver da Palavra, aprender da Palavra e discernir todas as coisas tomando como base a Tua Palavra. Em nome de Jesus. Amém.
Com carinho!
Rev. Ashbell Simonton Rédua
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