12 maio 2006

"MÃE, MINHA MAEZINHA, DONA DO MEU CORAÇÃO"

* Ashbell Simonton Rédua
Há vários dias especiais no decorrer de um ano que nos trás angústia, tristeza, saudades e lembranças do passado, e um desses dias é o “Dia das Mães”.
Não há dúvida de que o “Dia da Mães” é uma data muito especial, aí eu fico pensando, será que o melhor mesmo, não é ser filho durante os outros 364 dias? Sim porque a gente se lembra mais da mãe neste segundo domingo de maio, mas ela não deixa de pensar na gente um só dia.
Mãe que, sendo moça pensa como uma anciã e, sendo velha , age com as forças todas da juventude;
Mãe melhor que qualquer sábio desvenda os segredos da vida e, quando sábia, assume a simplicidade das crianças;
Mãe quando pobre, sabe enriquecer-se com a felicidade dos que ama, e, rica, empobrecer-se para que seu coração não sangre ferido pelos ingratos;
Mãe quando forte, entretanto estremece ao choro de uma criancinha, e, fraca, entretanto se alteia com a bravura dos leões;
Mãe quando viva, não lhe sabemos dar valor porque à sua sombra todas as dores se apagam, e, morta tudo o que somos e tudo o que temos daríamos para vê-la de novo, e dela receber um aperto de seus braços, uma palavra de seus lábios.
Não exijam de mim que diga o nome desta mulher se não quiserem que ensope de lágrimas este álbum: porque eu a vi passar no meu caminho.
Quando crescerem seus filhos, leiam para eles esta página: eles lhes cobrirão de beijos a fronte; e dirão que um pobre viandante, em troca da suntuosa hospedagem recebida, aqui deixou para todos o retrato de sua própria “Mãe, Minha Maezinha, Dona Do Meu Coração”.

Nenhum comentário: