O preparo para a vida pastoral não requer somente o conhecimento teológico, de línguas e disciplinas afins, mas também a formação para o exercício da piedade e o comprometimento dos valores éticos e cristãos. Tenho como princípio de que a Formação Pastoral na Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) deve ser orientado para a formação de bons crentes, honestos e tementes à Deus. Portanto para que isto se concretize é preciso empenhar-se na transformação dos nossos Seminários, colocando como compromisso a evangelização e a valorização do ser humano, resgatando-lhe a dignidade. Abre-se assim o campo para uma vida de fé amadurecida, onde a simples obrigação do compromisso eclesiástico assumido adquire consciência necessária no empenho para transformações. Transformação no sentido de renovação, e não inovação. Lembra-se do princípio “Igreja Reformada, sempre se Reformando”, a isto chamamos Formação Integral do Pastor.
Utilizando-se da palavra “Pastor”, como aquele que protege o rebanho, dá equilíbrio e o dirige com justiça é que se deve aplicar o conceito da Formação Pastoral à Obra Missionária, ou melhor, da Obra de Plantação de Igrejas. Pois, ela também prima por conduzir seus destinatários ao crescimento pessoal para que amanhã possam ter uma participação justa e sábia no crescimento da Igreja e na transformação da sociedade.
A formação Pastoral deve unir formação pedagógica e eclesiástica competente com a sensibilidade ética da vida devocional e piedosa do futuro Ministro, tornando-o capaz de perceber as relações interdependentes que escapam ao entendimento de mentes que não foram direcionadas para a importância destas relações. Desta maneira, percebe-se que os problemas não são mais compreendidos como isolados. Percebe-se que estamos interligados: seminário e igreja e este é o primeiro passo para uma atitude da piedade cristã.
Nesta perspectiva não só se procura responder aos problemas e necessidades primárias da vida acadêmica do futuro Pastor, mas ajuda-los a desenvolver todos os recursos pessoais para sua Formação Acadêmica aberta aos valores denominacionais e do Evangelho. Não é preciso dizer que o conhecimento teórico é insuficiente para levar as pessoas a uma atitude de piedade e vida devocional. A experiência acadêmica na Formação Pastoral aponta os imperativos e exigências éticas, mas não leva necessariamente a uma opção ética na prática. Daí a necessidade de uma Formação Pastoral que articule prática e teoria, e isto é possível se o futuro Pastor, tenha uma vida debruçada na Palavra de Deus e oração.
De acordo com as diretrizes da Igreja Presbiteriana do Brasil temos um duplo desafio: dinamizar a presença do pensamento e valores cristãos num mundo em transformação (Evangelização Urbana), a formação da consciência frente aos desafios éticos (pós-modernidade), a resposta interdisciplinar diante da cultura da complexidade (relativismo e o liberalismo teológico) ; e ao mesmo tempo, ter consciência de que os critérios evangélicos que iluminam a sua teoria devem abri-la às camadas populares e aos problemas e soluções do desenvolvimento sócio-econômico (A igreja tem resposta para o mundo). Assim sendo, a Formação Pastoral contribui para o aprimoramento do trabalho acadêmico desenvolvido pela vida piedosa e devocional, na medida em que amplia o horizonte do saber articulando-o com a perspectiva ética da justiça e da solidariedade e com a busca de um sentido transcendental.
Poderia propor uma metodologia para desenvolver a Piedade e vida devocional na Formação Pastoral, mas... deixe para quando Deus me chamar para este serviço...!
Soli Deo Gloria
Rev. Simonton
Utilizando-se da palavra “Pastor”, como aquele que protege o rebanho, dá equilíbrio e o dirige com justiça é que se deve aplicar o conceito da Formação Pastoral à Obra Missionária, ou melhor, da Obra de Plantação de Igrejas. Pois, ela também prima por conduzir seus destinatários ao crescimento pessoal para que amanhã possam ter uma participação justa e sábia no crescimento da Igreja e na transformação da sociedade.
A formação Pastoral deve unir formação pedagógica e eclesiástica competente com a sensibilidade ética da vida devocional e piedosa do futuro Ministro, tornando-o capaz de perceber as relações interdependentes que escapam ao entendimento de mentes que não foram direcionadas para a importância destas relações. Desta maneira, percebe-se que os problemas não são mais compreendidos como isolados. Percebe-se que estamos interligados: seminário e igreja e este é o primeiro passo para uma atitude da piedade cristã.
Nesta perspectiva não só se procura responder aos problemas e necessidades primárias da vida acadêmica do futuro Pastor, mas ajuda-los a desenvolver todos os recursos pessoais para sua Formação Acadêmica aberta aos valores denominacionais e do Evangelho. Não é preciso dizer que o conhecimento teórico é insuficiente para levar as pessoas a uma atitude de piedade e vida devocional. A experiência acadêmica na Formação Pastoral aponta os imperativos e exigências éticas, mas não leva necessariamente a uma opção ética na prática. Daí a necessidade de uma Formação Pastoral que articule prática e teoria, e isto é possível se o futuro Pastor, tenha uma vida debruçada na Palavra de Deus e oração.
De acordo com as diretrizes da Igreja Presbiteriana do Brasil temos um duplo desafio: dinamizar a presença do pensamento e valores cristãos num mundo em transformação (Evangelização Urbana), a formação da consciência frente aos desafios éticos (pós-modernidade), a resposta interdisciplinar diante da cultura da complexidade (relativismo e o liberalismo teológico) ; e ao mesmo tempo, ter consciência de que os critérios evangélicos que iluminam a sua teoria devem abri-la às camadas populares e aos problemas e soluções do desenvolvimento sócio-econômico (A igreja tem resposta para o mundo). Assim sendo, a Formação Pastoral contribui para o aprimoramento do trabalho acadêmico desenvolvido pela vida piedosa e devocional, na medida em que amplia o horizonte do saber articulando-o com a perspectiva ética da justiça e da solidariedade e com a busca de um sentido transcendental.
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