07 agosto 2008

A DOR QUE CURA



MEDITE: E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas. Apocalipse 21:4

A vida reserva surpresas tremendas, coisa que não temos como prever, mas a vida é assim mesmo. A Bíblia nos afirma que tudo o que acontece, já estava determinado a acontecer, bem, como todas as coisas cooperam para o nosso bem. Entende isto, é difícil aceitarmos certas situações e ver nelas o nosso bem, cooperando para que venhamos a ser felizes, ter sucesso, contudo é assim mesmo, com o passar do tempo percebemos que as coisas deveriam acontecer daquela forma, apesar de toda a dor, sofrimento, lágrimas, desilusões, solidão, e tudo o mais que a vida nos reservou, negando a tão almejada felicidade, ou mesmo o dito positivista "felizes para sempre", pelo menos naquele momento.
Deus nunca desiste de nós, e permite que esta aparência de mal vem sobre nós afim de nos aperfeiçoar para a sua obra. Já pensou que Deus pode fazer de você uma pessoa que cura, que leve a solução e a cura para muitas pessoas que vive o drama da separação, e não sabem como lidar com a situação. Uma dor que cura, como alguém que passou por uma situação de desespero pela perda do filho, do cônjuge ou mesmo que passou anos sofrendo com uma doença, e agora Deus concede-te a capacidade de ajudar aqueles que estão sofrendo por alguma situação assim.
Pense nisto, pense positivamente, levante a cabeça e perceba que Deus quer te usar para ajudar aqueles que estão sofrendo, deprimidos, angustiados, a voltaram a sorrir novamente, a se alegrar e batalhar pela felicidade.
Deus quer fazer de você uma dor que cura.
PENSE: O alvo da vida não é a felicidade mas o aperfeiçoamento. Anne Stöel.
ORE: Obrigado Senhor! Pelos aflições, pela dor, pela tristeza, porque elas apenas revelam o Deus que Tu és, e como demonstra o Teu amor e a Tua misericórdia na minha vida, para fazer de mim um homem segundo o Teu coração. Em nome de Jesus. Amém.


Com carinho!
Rev. Ashbell Simonton Rédua
Vosso servo





Adoos

25 abril 2008

Cada Instante, 24.04.2008

APERFEIÇOAMENTO MÚTUO



MEDITE: E peço isto: que o vosso amor cresça mais e mais em ciência e em todo o conhecimento, Para que aproveis as coisas excelentes, para que sejais sinceros, e sem escândalo algum até ao dia de Cristo; Cheios dos frutos de justiça, que são por Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus. Filipenses 1: 9-11

Vivemos em uma época de muitas oportunidades, mais do que qualquer outro tempo na história. Nossa época é marcada por dias de decisão, vivemos dias decisivos no Reino de Deus. Em meus 50 anos de existência percebi que os dias atuais são marcados por sonhos. A Igreja nunca sonhou tanto, nunca vislumbrou com tanta ansiedade os novos horizontes, nunca desejou mais do Senhor como tem aconecido e nunca concentrou tanto esforços, em congressos, convocação nacional à oração intercessória pelo país, pelas famílias. Nunca se buscou tanto a presença de Deus, nunca teve-se tanta sede da Palavra de Deus, como hoje. Ao mesmo tempo em que muitos novos cristãos, pela graça de Deus, têm nascido, transmitindo à igreja a mesma alegria e os mesmos desafios, muitos cristãos maduros, bem fundamentados na Palavra do Senhor, estão conosco, repartindo as cargas do ministério e contribuindo, com seus dons, para o aperfeiçoamento do Corpo de Cristo.

Hoje, a minha oração concentrou não nas coisas exteriores relacionados com as crises e as decisões a serem tomadas, mas com o interior. O texto de Filipenses 1:9 me dispertou para algo importante e que tornou-se um momento decisivo na minha vida.

Que o vosso amor aumente: Não o amor observado nas novelas e nos filmes cheio de emocionalismo, erotismo. Mas o amor de Deus, amor Ágape, que advém do nosso relacionamento com Cristo. Quando esse Amor de Deus que já está em mim curar o meu coração, irei descobrir como é fácil o relacionamento com outras pessoas. Quando recebo o Amor de Deus fico tão agradecido por aquilo que Ele fez na minha vida que fico pronto para deixar O Seu amor fluir através de mim até aqueles que não se sentem amados, da mesma maneira que me sentia quando não tinha Jesus. Amor é ação, fazendo aquilo que deve ser feito em todas as situações.
Desenvolver o amor não deve ser uma luta horrível, mas simplesmente fazer bem a outros. Receber e expressar amor é muito importante porque sem ele a Bíblia diz que não somos nada. Em vez de tentar por si mesmo ser perfeito para poder agradar a Deus, gaste esse tempo e esforço com Deus, expressando o seu amor por Ele. Ficará surpreso com a mudança no seu comportamento.
Podemos demonstrar amor, simplesmente dando de nós próprios a outros, aproveitando cada oportunidade que nos surgir. Somos conhecidos pelo nosso fruto.

Aumente o conhecimento. Não é possível crescer sem o conhecimento da Palavra de Deus. A palavra original do texto grego para conhecimento se refere ao conhecimento doutrinário. O crescimento qualitativo da igreja como um todo depende do tipo de relacionamento que cada líder e que cada membro tem com Deus e com a Sua palavra. Como se caracteriza uma igreja que cresce em qualidade? Quando a maioria dos seus membros estão crescendo espiritualmente a cada dia!

Tenha percepção. Isto é, fazer discriminação entre as coisas que diferem. As relações entre o indivíduo e o mundo que o rodeia são assim regidas pelo mecanismo perceptivo e todo o conhecimento é necessariamente adquirido através da percepção. A sensação é por natureza diferencial, ou seja, as pessoas só reparam naquilo que se distingue do geral, naquilo que é diferente, nos desvios, nas irregularidades. À medida que o nível de estímulos sensoriais diminui, a capacidade de detecção das diferenças ou da intensidade dos estímulos aumenta. É em condições mínimas de estimulação que se atinge a máxima sensibilidade. É por esta razão que a atenção aumenta quando um anúncio aparece sozinho num intervalo de um programa, ou quando, no meio de vários anúncios a cores, surge um em preto e branco. Esta capacidade que o organismo tem de alterar os níveis de sensibilidade consoante a variação das condições externas não só permite ter maior sensibilidade quando é necessário como também serve de proteção quando o nível de estimulação é muito elevado. A maneira como nós tratamos as coisas de Deus determina o nível da nossa percepção espiritual! E o nível da nossa percepção espiritual determina o nível das nossas experiências com Deus!" - "Você quer ter experiência com Deus?! Comece a valorizar as coisas de Deus!". Quando desvalorizamos as coisas de Deus perdemos a percepção de Deus! E não percebemos a presença de Jesus Cristo em nossa vida! Foi o que aconteceu no templo, Jesus entrou e eles não perceberam, pois tinham vulgarizado o templo de Deus! Podemos usar as igrejas para nos encontrarmos, para apresentações, etc ... e perdermos a percepção espiritual, Deus fala, Deus mostra, mas as famílias vão sendo destruídas em nosso meio sem que percebamos, porque continuamos achando que a casa de Deus é o que ela não é!".

A Igreja é assim, a reunião de homens e mulheres que, convocados por Deus, escutaram a Boa Nova e foram transformados por ela, para transformar, por sua vez as relações humanas, o Reino se estabeleceu, mas a Igreja é o desejo, o anseio de que ele venha com Sua plenitude. Por isso a Igreja só tem sentido com pessoas que desejam se transformar, mudando suas relações egoístas para relações de doação, de justiça, de paz e de amor. Toda a Igreja é sacerdotal e ministerial, isto é toda a Igreja adora e serve, um Serviço à Deus que se dá nas pessoas, uns com os outros. Todo o membro é chamado a servir, com alegria, sem serviço desinteressado, não tem sentido nenhum ministério.

Viver e compartilhar como irmãos e irmãs é o primeiro e maior chamado, "Aperfeiçoando assim os santos para a obra do ministério a fim de construir o Corpo de Cristo", diz Efésios 4, 12; por isso, "o dom que cada um recebeu, ponha a serviço dos outros como bons administradores da multiforme graça de Deus" (1Pe 4,10); "vos sois o corpo de Cristo e seus membros" (1Cor 12,27); "há muitos membros, mas o corpo é um só; não pode o olho dizer a mão: não tenho necessidade de ti; nem tampouco a cabeça aos pés: não necessito de vocês" (1Cor 12,20-21).

Para bem anunciar o Evangelho e servir, deve-se ter uma vida de humildade, no serviço aos irmãos. Ser honestamente humilde, tem uma repercussão evangelizadora e transformadora em um mundo em que o que vale é a lei do mais forte e do que mais tem. A vida interna da Igreja, da comunidade, deve ser por si só a boa noticia, a atração para os que estão fora e o maior testemunho que podemos oferecer.

PENSE: “Viva sempre pronto. Se, ao surgir a oportunidade você tiver de se aprontar, então será tarde demais. As oportunidades não esperam, nem mesmo enquanto você ora. Você não tem de se aprontar; deve viver pronto.” Smith Wigglesworth

ORE: Senhor! Ajuda-me a olhar para a Igreja o amor, focando mais minha visão nas virtudes do que nas dificuldades. Que o conhecimento de Tí, me aproxime ainda mais do meu irmão. Em nome de Jesus, amém!

Dedicação: Hoje é o aniversário do Rev. Guilhermino Cunha. Agradeço à Deus pelo amor e companheirismo desse servo do Senhor, pela acolhida na Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro, e pela maneira tão amável como tem me recepcionado. Parabéns meu pastor, que o Senhor a cada dia concretize este grande sonho de “Plantar novas Igrejas”.

Com carinho!

Rev. Ashbell Simonton Rédua

Cada Instante, 23.04.2008

A VIDA NO DESERTO: SOLIDÃO

MEDITE: Quantas vezes o provocaram no deserto, e o entristeceram na solidão! Salmos 78:40

Nossas histórias de relacionamento talvez sejam o campo mais rico para nos ensinar sobre a vida e sobre nós mesmos. Quaisquer assuntos não resolvidos que tenhamos escondido nos porões emocionais virão à superfície – não apenas aqueles relacionados a um caso de amor, mas também aqueles relacionados a figuras de autoridade. Nesse campo, a existência puxa e detém a nossa atenção. Ela usa essas situações para nos forçar a enfrentar partes de nós mesmos que podem ser amedrontadoras ou dolorosas. Mesmo que tenhamos idéias de como nossa vida e nossos casos de amor devam ser ou de quem nós somos e como devemos ser, freqüentemente as coisas não correm de acordo com o plano. Mas é precisamente nas dificuldades que podemos aprender muito sobre nós mesmos.

Eu descobri que todos os nossos conflitos, frustrações e dificuldades em nossos relacionamentos se referem a três pontos básicos na área emocional e espiritual. Cada um deles tem sua origem em um trauma de um tipo ou outro em nossa infância, mas o processo de se trabalhar com ele e de resolvê-lo assinala um ponto marcante na jornada de nossa alma.

O primeiro é a vergonha – um senso de deficiência profundamente assentado em nós.

O segundo é o choque – nossa resposta celular aos traumas de nossa infância.

E o terceiro é o abandono, a privação e o nosso senso profundo de solidão interna.

Na realidade não temos muita escolha naquilo que a vida nos apresenta. As coisas simplesmente acontecem. Ao invés de acusarmos, reclamarmos ou nos sentirmos tristes por nós mesmos, podemos desfrutar a viagem não importa como ela seja. Às vezes ela é alegre, outras vezes é dolorosa, mas raramente é enfadonha.

A solidão nos torna vulneráveis e nos leva a relacionamentos egoístas e distorcidos. Quando estamos sós, nos sentimos excluídos. Não recebemos cuidado nem carinho. Quando estamos sós, precisamos de um amigo. Jesus sabia o que era solidão. Enquanto lutava em oração no Getsêmani, seus discípulos dormiam. Com tristeza, Ele perguntou: "Vocês não puderam vigiar comigo nem por uma hora?" (Mateus 26.40). Jesus sabe tudo a respeito das nossas fraquezas e o que significa ser humano, pois Ele "passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado" (Hebreus 4.15). Então, o que devemos fazer quando estamos nos sentindo sós, desamparados? Procurar Jesus e construir com Ele uma relação de confiança e amor. Ele nos entende e promete nunca nos deixar sozinhos. Devemos também buscar amizades duráveis e sinceras, pois há "amigos" que apenas nos causam mais solidão.

Há aqui um panorama muito escuro e trágico. Estamos sós neste mundo, sem nada e sem ninguém em que possamos confiar, em que venha a nos ajudar. Espere aí? Existe uma esperança, há alguém que quer oferecer-se a nós, oferecer sua amizade sincera, desinteressada, fiel. Esta pessoa é Jesus Cristo. Ele quer ser nosso amigo, meu amigo, seu amigo.

Jesus Cristo está aqui, está a porta e lhe chama: "se hoje ouvirdes a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei contigo" (Ap. 3:30). Jesus quer ser teu amigo e conselheiro, e você não está só. Neste mesmo instante Ele está a porta, na porta de seu coração esperando que você o deixe entrar.

"Estar a sós" e "sentir-se só" são expressões diferentes. Ficamos algum tempo a sós, é importante e necessário para que possamos refletir e descansar das pressões da vida, porque é uma oportunidade de construir relacionamentos conosco mesmo. Compreendemos que a solidão não é o objeto de Deus para nós. Deus fez com que o solitário viva em família, em comunidade, em sociedade.

A vida é uma solidão? Claro que não, porque no final de todas as coisas você compreenderá que a solidão é uma estratégia da própria vida para que possamos ter comunhão mais íntima, sólida e profunda com Deus e amor ao próximo como a nós mesmos.

"Não estamos sós"

PENSE: Que te guiou por aquele grande e terrível deserto de serpentes ardentes, e de escorpiões, e de terra seca, em que não havia água; e tirou água para ti da rocha pederneira; Deuteronômio 8:15

ORE: Senhor! A minha grande certeza é saber que Tú estás sempre presente na minha vida. Tú és a maior de todas as presenças. Na Tua presença há plenitude de alegria. Em nome de Jesus, amém!

Com Carinho

Rev. Ashbell Simonton Rédua

Cada Instante, 22.04.2008

OUVINDO A VOZ DE DEUS

MEDITE: A voz do SENHOR ouve-se sobre as suas águas; o Deus da glória troveja; o SENHOR está sobre as muitas águas. A voz do SENHOR é poderosa; a voz do SENHOR é cheia de majestade. A voz do SENHOR quebra os cedros; sim, o SENHOR quebra os cedros do Líbano. Ele os faz saltar como um bezerro; ao Líbano e Siriom, como filhotes de bois selvagens. A voz do SENHOR separa as labaredas do fogo. A voz do SENHOR faz tremer o deserto; o SENHOR faz tremer o deserto de Cades. A voz do SENHOR faz parir as cervas, e descobre as brenhas; e no seu templo cada um fala da sua glória. Salmo 29:3-9

Estava folheando os albuns da nossa família, e comentavamos como os filhos cresceram e ficam diferentes. Neste mundo marcado pelos avanços científicos e tecnológicos, o ser humano tem enfrentado também estas mudanças, seja no campo existencial da diversidade, seja no campo da deficiência bem como o surgimento momentaneamente de novas oportunidades.

Apesar de todo o avanço tecnológico, o homem ficou para trás. Nunca temos tempo, estamos sempre entretidos com alguma coisa, é o corre-corre, quase ninguém pára, e desaprendemos a ouvir o semelhante.

Com os meios de comunicação descarregando sobre nós todo o tipo de informação, ficamos um tanto aluninados. Há barulho em toda a parte, tudo mundo fala e acaba calejando o ouvido. Contudo é realidade que fala-se muito das coisas que nos cercam e muito pouco das que estão dentro do nosso coração. Na verdade desaprendemos a ouvir, a escutar as pessoas, principalmente as que estão ao nosso redor. Pense bem, se não consequimos ouvir às pessoas que estão ao nosso redor, pertode nós, que vemos e tocamos, como poderemos escutar à Deus, cuja voz não impressiona os ouvidos.

O Senhor prefere Se mostrar quando o cicio é suave e tranqüilo, isto é na suavidade da brise. Para gente poder ouvir a voz de Deus, uma voz que não se ouve no barulho, uma voz que não se consegue ouve no vento, na tempestade, no terremoto, no fogo, porém nós só vamos conseguir ouvir a voz do Senhor, quando o cicio é tranqüilo e suave.

Quando oramos, falamos com Deus, mas quando calamos Deus fala conosco. Deus é absoluto, quando Ele se manifesta, a melhor atitude que podemos ter é calar. Quando calamos, Deus fala. Devemos fazer tudo o que está ao nosso alcance para nos colocar na presença de Deus, que já estava ali à nossa espera. E quando percebemos que nos aproximamos do Senhor e estamos diante d’Ele, devemos calar porque as palavras já não são necessárias; então podemos contemplar e desfrutar da maravilhosa presença do Senhor. Não temos idéia do quanto Deus nos cura e liberta neste momento de silêncio, quando só o amor transita.

PENSE: E SERÁ que, se ouvires a voz do SENHOR teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos que eu hoje te ordeno, o SENHOR teu Deus te exaltará sobre todas as nações da terra. Deuteronômio 28:1

ORE: Senhor! Dá-me um coração sensível a Tua voz e um espírito pronto a obedecer-Te. Fala Senhor! Fala ao meu coração. Não permita que o corre-corre me afaste de Ti e venham a impedir de ouvir a Tua Voz. Em nome de Jesus, amém! E SERÁ que, se ouvires a voz do SENHOR teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos que eu hoje te ordeno, o SENHOR teu Deus te exaltará sobre todas as nações da terra. Deuteronômio 28:1

Com carinho,

Rev. Ashbell Simonton Rédua

21 abril 2008

Cada Instante, 21.04.2008

A MINH’ALMA SE ENTRISTECE, ESTOU NA FOSSA!



Meditação: Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Alimpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai os corações. Senti as vossas misérias, e lamentai e chorai; converta-se o vosso riso em pranto, e o vosso gozo em tristeza. Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará. Tiago 4: 8-10

Como um bom brasileiro, sou muito afetivo e sentimental, emociono facilmente com um filme, com a dor do meu irmão, com algumas situações como o que estamos vivendo cotidianamente, o caso de Isabella. Consequentemente nos entristecemos e passamos uma parte da vida curtindo a tristeza. Grande parte das nossas músicas sejam elas cristãs ou não retratam a tristeza, a saudade, o amor impossíbel, a restauração e muita coisa mais.

Jesus Cristo era um homem triste, ele chora por causa da idolatria de Israel quando afirma:

“Ai de ti, Corazim, ai de ti, Betsaida! Porque, se em Tiro e em Sidom se fizessem as maravilhas que em vós foram feitas, já há muito, assentadas em saco e cinza, se teriam arrependido.” Lucas 10:13

“Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha os seus pintos debaixo das asas, e não quiseste? Lucas 13:34

O próprio Jesus passou por muitas tristezas. Mas há uma total diferença entre ter tristeza e "se entregar à tristeza". Deixar-se ser tomado pela tristeza: pressionado, tormentado, escravizado mesmo pela tristeza.

Temos o vício de ficar recordando o que nos causou mágoas, basta uma pessoa dizer algo que nos ofenda, já ficamos ruminando, e aquilo cresce, se avoluma dentro de nós. O sentimento cria volume dentro de nós. De repente, aquilo nos toma totalmente e nem conseguimos mais respirar.

Existe uma tristeza que precede a alegria. Muitas vezes não experimentamos a verdadeira alegria porque ainda não conhecemos a tristeza segundo Deus. O pecado é o maior causador de tristeza. Ele definha o corpo e faz gemer, esgota as forças e seca a alma. Ele provoca uma tristeza destruidora. O remorso devido as implicações dos nossos erros nos entristece, mas nada pode fazer por nós. Mas, existe uma tristeza que transforma; é a tristeza segundo Deus. Ela nos leva ao arrependimento, onde mudamos de tal maneira que não queremos fazer o mesmo erro outra vez. É hora de trocar o riso por lamento e a alegria por tristeza.

Precisamos ser firmes. Não podemos acumular sentimentos ruins em nosso interior. Todas as situações dolorosas que vivemos já são mais que suficientes. Então, para que guardar e ruminar situações que nos fazem sofrer?

Seu filho vive lhe causando um enorme desgosto com a bebedeira, ao se drogar, vivendo a vida na prostituição? Seu marido lhe causa desgosto com a bebida, com jogo, e vive causando problemas? Isto já é mais que suficiente. Você não precisa, além disso ficar ruminando sofrimento. É como o povo diz: "curtindo fossa". Basta o sofrimento nosso de cada dia!

O que não pode acontecer é ficarmos recordando a situação, remoendo-nos em nossos sentimentos, cultivando e curtindo ressentimentos. Isto se torna um verdadeiro tormento. É suicídio porque "a tristeza matou a muitos".


Entregue ao Senhor todas as situações de tristeza e faça uma verdadeira renúncia


PENSE: Porquanto, ainda que vos contristei com a minha carta, não me arrependo, embora já me tivesse arrependido por ver que aquela carta vos contristou, ainda que por pouco tempo. Agora folgo, não porque fostes contristados, mas porque fostes contristados para arrependimento; pois fostes contristados segundo Deus; de maneira que por nós não padecestes dano em coisa alguma. Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação, da qual ninguém se arrepende; mas a tristeza do mundo opera a morte. 2 Cor 7:8-10



ORE: Senhor! A minha é um livro aberto na sua presença, Tú sabes a causa da minha tristeza, da minha angústia. Humildemente e com arrependimento me chego a Ti. Restaura a alegria da minh’alma, Te peço em nome de Jesus, o meu Senhor, amém!

Dedicatória: Conheci um homem de Deus, no Cursilho da Cristandade da IECB, o Fabinho, o reitor do Cursilho. Este link é a música que falou muito ao meu coração naqueles dias. Fabinho dedico esta música ao Senhor Deus pela tua maravilhosa vida. Bendito Serás!

http://youtube.com/watch?v=Kx9kiwhY7Q0&feature=related

Com carinho!

Rev. Ashbell Simonton Rédua

Pastor Presbiteriano da IPB

Cada Instante, 20.04.2008

A VIDA NO DESERTO: é tempo de restauração



Meditação: Eu te conheci no deserto, na terra muito seca. Oséias 13:5

E não disseram: Onde está o SENHOR, que nos fez subir da terra do Egito, que nos guiou através do deserto, por uma terra árida, e de covas, por uma terra de sequidão e sombra de morte, por uma terra pela qual ninguém transitava, e na qual não morava homem algum? Jeremias 2:6

Já estou pronto para ir a Igreja, neste interim resolvi terminar este texto. Aprendi muito vivendo nos desertos da minha vida, e quando olho para trás vejo como foram importantes, apesar daqueles momentos serem os dias mais tristes e angustiantes, tempo de crises profundas existenciais, tempo do encaramujar da alma, tempo de perda. Contudo o deserto foi o lugar da minha restauração, tempo de restauração completa em meio a tanta adversidade.

Este tempo passado, é tempo que não pode passar em vão, sem deixar vestígio, e que nunca deve ser esquecido. Ele continua a viver na memória em nome de sua particularidade, da dureza que o caracterizou, do entusiasmo e da participação com a qual foi vivido. O tempo no deserto é tempo de reflexão, da recordação, do memorial.

A Bíblia retrata este tempo como o tempo de comunhão com o amoroso Deus. Este é o tempo sonhado, lembrado, esperado pelos profetas Jeremias e Oséias, tempo de restauração.

Estes profetas relêem a experiência passada do deserto revocando-a em termos idílicos, mesmo "míticos", até fazer dela um "exemplo" colocado no futuro do povo de Deus como uma possibilidade aberta. Na realidade, o povo no deserto não foi de maneira nenhuma assim tão próximo de Deus e fiel como aparece na sonhadora renovação de Oséias 2:16-23. Antes, no livro do Êxodo, o Israel do deserto aparece como o povo infiel por excelência, desobediente e rebelde; porém, apesar disso, o profeta transfigura aquele momento do passado de Israel, fazendo dele um exemplo de obediência e de fidelidade.

Viver no passado significa não se situar no hoje de Deus, no "aqui e agora" no qual todo fiel deve instaurar seu relacionamento com Deus: um relacionamento que não é o de ontem ou de amanhã, e sim o que se decide e se vive no hoje.

DEUS deseja recuperar você, repara-lo, reconquista-lo, reintegra-lo, renova-lo, revigora-lo, dar novo esplendor à sua vida... Deserto é um lugar de encontro. Encontro com Deus e consigo mesmo. Com nossa humanidade e com a grandeza de Deus. Deserto é um lugar de amadurecimento, de firmar nossos valores, nossas convicções. Lugar de amadurecer nossa fé, descansando de maneira inabalável no caráter de Deus.

Deserto é um lugar em que descobrimos verdadeiros amigos, desmascaramos os falsos amigos e estabelecemos relacionamentos íntegros.

Deserto é um lugar de aprendizado. Aprendemos a depender de Deus, a confiar, esperar em Deus e sermos direcionados por ele.

Mesmo estando no deserto, se há uma promessa de livramento é preciso haver ânimo, coragem e não desânimo. É preciso fortalecer as mãos cansadas, firmar os joelhos vacilantes. Aprender a descansar nas promessas e dissipar o pessimismo.

Se você está passando pelo deserto, pode ter certeza de que Deus está restaurando você.

PENSE: Os aflitos e necessitados buscam águas, e não há, e a sua língua se seca de sede; eu o SENHOR os ouvirei, eu, o Deus de Israel não os desampararei. Abrirei rios em lugares altos, e fontes no meio dos vales; tornarei o deserto em lagos de águas, e a terra seca em mananciais de água. Plantarei no deserto o cedro, a acácia, e a murta, e a oliveira; porei no ermo juntamente a faia, o pinheiro e o álamo. Para que todos vejam, e saibam, e considerem, e juntamente entendam que a mão do SENHOR fez isto, e o Santo de Israel o criou.” Isaias 41: 17-20

ORE: Senhor! Agradeco-Te pela Tua presença quando passei pelo deserto, Ah! Se não fora o Senhor, o que de mim seria. Tu vieste e restauraste todo o meu viver, toda a minha vida, restauraste a comunhão contigo, comigo mesmo e com o meu próximo, restauraste a minha família e o meu ministério. Te agradeço em nome de Jesus, o meu Senhor, amém!

Com carinho!

Rev. Ashbell Simonton Rédua

Pastor Presbiteriano da IPB

Cada Instante, 19.04.2008

A VIDA NO DESERTO: SILÊNCIO



Meditação: Se o SENHOR não tivera ido em meu auxílio, a minha alma quase que teria ficado no silêncio. Salmos 94:17

Deus está em toda parte. Porém, a única maneira de vivificar as coisas de Deus é vivificar o coração. Quando o coração se enche de Deus, os fatos da vida se enchem do encanto de Deus. E o coração se vivifica no deserto porque é este um tempo forte dedicado a Deus em silêncio, solidão e oração. Deserto significa confronto consigo mesmo e com a proposta de Deus referente a realidade do presente que estamos vivendo e que requer de nós uma tomada de posição, uma resposta. Aí esta o significado do deserto que Jesus fez antes de sair para o anuncio do Reino de Deus: estar cheio do Espírito Santo.

Na vida do deserto, no silêncio estamos presentes somente nós e Deus. Experimentamos o amor gratuito de Deus: O Pai me ama sem um porquê, sem um para quê, sai a meu encontro e me guia quando estou nas trevas e nas noites escuras da fé; e eu só tenho que me deixar encontrar e ser amado por Ele. A ambigüidade de nossas motivações e de nossas generosidades emergem, e nos vemos tal como somos, ou melhor, tal como Deus nos vê.

A primeira condição da Vida do Deserto manifestada pelo silêncio é a paciência. Paciência para que os que querem tomar Deus a sério. Paciência não é a arte de esperar, mas a arte de saber, e o que se sabe se espera. E, no caso presente, saber que Ele é essencialmente gratuidade e, por conseguinte, as iniciativas de uma graça são e serão desconcertantes e imprevisíveis para nós: porque nEle não funciona como em nós – as leis de causa e efeito, ação e reação, as leis da proporcionalidade, os cálculos de probabilidade, mas somente a lei da Gratuidade: tudo é Dom, tudo é graça.

Deus tem o seu tempo, a sua hora de que na plena gratuidade, que é de falar, tocar, experimentar a nossa humanidade. Importante é nos colocar em profunda, serena e calma atitude de adoração e espera. “Deus vai me falar”.

Não se esqueça de que o crescimento em Deus será lentamente evolutivo e com prováveis altos e baixos, precisamos ter paciência também nisto.

E a paciência irá gerar a perseverança. Perseverança é o segundo sinal gerada pelo silêncio do deserto. Perseverar nos momentos de aridez e dispersão.

O terceiro sinal mais seguro da presença divina manifestada pelo silêncio do deserto não é o fervor, mas a paz, uma paz – diferente da calma – que reside no nível profundo da pessoa humana.

E por fim, não podemos esquercer da esperança que nunca morre. A ilusão acaba em desilusão. Mas a esperança é uma força estável, serena e imortal que, quando tudo cai por terra, ela sempre responde: não importa, comecemos outra vez, amanhã será melhor, para cima! Vamos adiante!

PENSE: Ó Deus,

Este é o momento mais precioso do meu dia:
Vir em Teus pés em quietude
Enquanto a luz enche o meu mundo de alegria,
Passada a noite,
Passada a madrugada
Por entre gotas de orvalho formadas sobre a terra escura,
Nos segredos da noite,
No sossego dos mistérios de Deus.
Tu não podes segurar o vento do deserto.
Lá não tens montanhas para te protegerem
nem cavernas para te esconderes.
Mas podes ficar quieto,
Com o coração aberto,
E escutar no vento a voz de Deus.
Estradas de luz abrem-se o mundo,
Descendo de Deus, o Eterno.
Obrigada, Pai, por tornares santo este lugar
E abençoado este tempo na tua presença,
Na quietude do dia que nasce neste deserto,
Onde escuto a Tua voz com o coração aberto.

(Quietude. De Clarisse de Barros)

ORE: Senhor! No silêncio Tu estás, e quando no deserto tiver de passar, que o silêncio alí proporcionado, preencha plenamento o vazio do meu coração. Tú és a minha única suficência, espero em Ti, confio em Ti. Em nome de Jesus. Amém!

Com carinho!

Rev. Ashbell Simonton Rédua

Cada Instante, 18.04.2008

A VIDA NO DESERTO: O MEDO



Meditação: Porque males sem número me têm rodeado; as minhas iniqüidades me prenderam de modo que não posso olhar para cima. São mais numerosas do que os cabelos da minha cabeça; assim desfalece o meu coração.” Salmo 40:12

O deserto é lugar de esterilidade, terra seca, desolação e solidão; é um lugar desabitado, embora, abrigue muita vida, porém é o lugar onde se aprende a valorizar a vida.

O deserto tem muitas faces, e uma delas é o medo. Medo pelos perigos iminentes e reais, pelos temores associados as situações adversas vividas ao longo da vida. O medo de se entregar faz com que a pessoa passe a vida se iludindo apenas com a possibilidade... O medo impede o amor. O medo de ser julgado faz com que muitos se tornem apenas peças decorativas no meio em que vivem. Alienam-se a quase tudo, de quase todos, e desaparecem junto com o ser que se isola do mundo.

Se não fosse essa experiência do deserto, poderíamos passar a vida inteira sem ouvir ou conhecer o que Deus deseja nos dizer. O medo do silêncio que reina nessa vastidão de areia, silêncio tão profundo que somos capazes de ouvir o bater do nosso próprio coração.

O deserto é um lugar especial no coração de Deus e, não há um filho Seu que ainda não tenha passa por essa situação.

A presença de Cristo em nossa vida é a grande solução para o medo desertiano. Afinal, como nosso criador, Ele nos conhece perfeitamente. Quando permitimos que Ele conduza a nossa vida, certamente não haverá lugar para temores. Somente através da fé é que podemos enfrentar as adversidades da vida e vencer, antes de mais nada, as nossas próprias dificuldades geradas pelo medo vividos no deserto.

PENSE: Pois o SENHOR teu Deus te abençoou em toda a obra das tuas mãos; ele sabe que andas por este grande deserto...o SENHOR teu Deus esteve contigo, coisa nenhuma te faltou. Deuteronômio 2:7

ORE: Senhor! Dê força aqueles que estão passando pelo deserto, que estão com medo, enfrentando situações dificeis nesta terra tão árida. Em nome de Jesus. Amém!

Com carinho!

Rev. Ashbell Simonton Rédua

Cada Instante, Domingo, 06.04.2008

CULTIVANDO RELACIONAMENTOS VERDADEIROS



MEDITE: “Até o meu próprio amigo íntimo, em quem eu tanto confiava, que comia do meu pão, levantou contra mim o seu calcanhar.” Salmos 41:9

Para alcançar vitória é preciso empreender esforço, dedicação e perseverança, principalmente nos convívios, sobretudo entre os casais. Aliás em qualquer relacionamento o esforço é um valor imprescindível. Portanto para que as nossas amizades sejam duradouras há necessidade de contornar os impasses e as diferenças casuais com inteligência e afeto.

Deixar de lado aquilo que nos parece ser de direito nem sempre é fácil e o que gostaríamos de fazer. Muitas vezes, essa renúncia não parece tão necessária, especialmente para aquele que precisa dar o passo inicial em direção à nova adequação de vida relacional. Da mesma forma, equacionar harmoniosamente as diferenças não será um trabalho fácil, mas esse exercício é fundamental e exigido por parte daqueles que estão dispostos a amar. A evolução de nosso relacionamento é o resultado desse exercício; só assim conseguiremos ultrapassar os aparentes obstáculos da vida.

Creio que deixamos nos consumir pelo excesso do dia-a-dia e deixamos de cultivar os relacionamentos tão importantes em nossa vida. É por isso que precisamos de Deus nos nossos relacionamentos, para nos conduzir em “vida tranquila e mansa”.

Percebo que cada vez mais os relacionamentos se baseiam no jogo de interesses, seja eles financeiros, amorosos, familiares, seja qual for, as pessoas não colaboram entre si mais apenas querem vantagens superficiais. Talvez seja essa uma boa explicação pra tudo acabar tão rápido como vem acontecendo atualmente. Casamentos terminam quando mal começaram, amizades se baseiam somente em situações.

A vinda do Senhor Jesus Cristo proporcionou este ministério restaurador dos nossos relacionamento, primeiro entre Deus e os nós e depois entre nós com os homens. Jesus nos ensina que a confissão de pecados e a súplica do perdão divino, enquanto guarda rancor contra outra pessoa, além de ser contraditória, é também hipocrisia. Assim Ele afirma: “...perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também temos perdoado aos nossos devedores...” (Mateus 6:9,12).

Também nesse tempo, Deus trabalha em nós, porque temos muita dificuldade em perdoar. Então Jesus mesmo afirma que o Seu Pai continua trabalhando. Deus trabalha sempre a nosso favor, em favor dos nossos relacionamentos.

Caminhe ao lado dos seus amigos, da sua família, dos seus colegas de trabalho, do seu amor, enfim, com seu próximo sempre em busca de uma maturidade constante e infinita. Acima de tudo ame sacrificialmente e se dedique sem limites. É preciso ser sincero, fiel, companheiro em qualquer circunstância. Buscar um caminho sublime, superior ao ter e consumir. Poder se satisfazer com a simples companhia, um sorriso, entender o choro confortar uma derrota, encorajar as esperanças.

Que neste dia o Senhor possa restaurar todos os seus relacionamentos e que você tenha relacionametos verdadeiros.

PENSE: “Cultive o amor pelo próximo e esqueça o amor pelo interesse próprio. Mudar sua atitudes com o próximo é sentir as principais mudanças na sua vida.”

ORE: Senhor! A Tua presença é o meu prazer, o um relacionamento contigo é verificado no relacionamento que tenho com o meu próximo. Te agradeço pela graça restauradora. Em nome de Jesus. Amém!

Com carinho!

Rev. Ashbell Simonton Rédua

Cada Instante, Sábado, 05.04.2008

CUIDADO COM AS DECISÕES PRECIPITADAS


MEDITE:Porque todas quantas promessas há de Deus, são nele sim, e por ele o Amém, para glória de Deus por nós.” 2 Coríntios 1:20

A cada dia estou surpreso com meu filho Thimotheo, hoje quando passeava pelo Shopping Plaza em Niteroi, notei que meu filho esta diferente, depois de um mês de incorporado ao Exército. Verifiquei que está mais amadurecido, responsável, amoroso, compartilhando as suas idéias, seus projetos, sonhos, coisa que até então não havia notado. Olha que tentamos de tudo para tirá-lo da incorporação, e não adiantou. Contudo cremos na Soberania de Deus, e, assim apaziguamos nossos corações na ânsia de ver Deus concretizando o seu propósito na vida do meu filho. Aquela tentativa era uma decisão precipitada, motivada pelo emocional e pelas próprias experiências negativa que havia quardado da vida castrense. Que tremenda lição!

Todos os dias fazemos escolhas, precisamos portanto tomar cuidado com as decisões precipitadas, tempestiva, emocionais, principalmente se temos uma posição de liderança. Olhando para a Igreja observo que os líderes não podem tomar decisões precipitadas, isto porque quando tomamos essas decisões, acarretamos consequências, sejam de ordem física, orgânica, financeira, material ou mesmo emocional que permanecem por algum tempo na nossa vida e na vida da Igreja, algumas deles por toda a vida.

Decisões precipitadas no campo do relacionamento afetivo traumatizam, trazem conseqüências irreparáveis e, muitas vezes, superposições de outras decisões e conseqüências que vão constituindo uma infindável bola de neve, a crescente a cada dia e abrangente no seu envolvimento.

Questões negligenciadas e mal resolvidas entre o casal favorecem situações desgastantes, instalações de círculos viciosos no relacionamento, instigando a precariedade da saúde mental não apenas do casal, mas também das crianças, candidatas a se tornarem adultos frustrados e insatisfeitos, vivendo uma vida infeliz, desorientados em suas escolhas e incorrendo no risco de repetirem o modelo dos pais.

Quando enfrentamos momentos de lutas ou quando a dificuldade bate em nossa casa ou quando os negócios não vão bem, nós somos obrigados a tomar decisões que, nem sempre, serão as melhores, pois, são decisões precipitadas. A mudança geográfica não significa que os problemas vão terminar. Mudar de casa não vai resolver o problema. Mudar de cidade não vai resolver a situação. Mudar de igreja não vai resolver a frustração. Pensar em fugir, não resolverá o problema. Deus não quer que tomemos a decisão de agir desta forma. Deus não quer que tomemos decisões precipitadas.

Quando vivemos em circunstâncias que não sabemos o que fazer, devemos buscar à Deus, Ele te ajudará. Deus vai te socorrer no tempo da dificuldade. Portanto não fuja da vontade de Deus nos teus dias difíceis. Se você está desempregado, sem campo ministerial, fique firme confiando no Senhor, que Ele irá suprir as suas necessidades.

Que o Senhor vos abençoe!

PENSE: “As decisões precipitadas nos levam por caminhos que jamais pensaríamos passar. Não porque este caminho seja bom, de um futuro promissor, mas porque ele é justamente o oposto de algo já vivido, da busca de um sonho que não passou de uma tentativa deixada no passado. Laiza Gabriella

ORE: Obrigado Senhor! Pela paciência, paz e descanso que proporcionaste-me quando enfrentando situações tão adversas, Tu tem me ajudado a tomar decisões tão importantes que afetam toda a minha vida e da minha família. Tem uma decisão a tomar ainda nos próximos dias, decisão de mudança definitiva de ministério.Tu sabes que é está sendo muito difícil tomar esta decisão, peço-Te a tua orientação. Em nome de Jesus. Amém!

Com carinho!

Rev. Ashbell Simonton Rédua

Cada Instante - 6ª feira, 28.03.2008

DIA BRANCO



Medite: Pois que o meu espírito se angustia em mim; e o meu coração em mim está desolado. Salmos 143:4

Hoje completo 50 anos de idade, o tempo se foi e como está longe a minha mocidade, as lembranças do carinho fraternal de meus pais, a saborosa comida da minha mãe e a salutar unidade de minha família, ainda que humilde. Hoje tenho a minha própria família que confreternizo com maior intensidade as mesmas experiências vividas no passado, porém com mais preocupações, as aqueles que pertenciam aos meus pais transferiram-se mim como pai, também como esposo, marido e provedor.

Hoje é um desses dias, “dia branco”, quando a gente lembra de uma música que ouviu a muito tempo, quando criança ou mais jovem, ou mesmo aquele música que transporta agente para outra dimensão temporal, que nos leva a uma época ou pensamentos e modo de agir totalmente diferente do atual. As lembranças são de Recife, algumas músicas culturais da MPB, como “Dia Branco” e “La belle du jour”, faz me lembrar da bela cidade que outra vivi grande parte da minha juventude com minha linda esposa e meus filhos. A Igreja da Madalena, O Seminário do Norte, Os Encontros de Casais com Cristo, a evangelização no “Buraco Fundo”, isto é, Bairro dos Estados em Camaragibe.

Apesar de estar completando hoje 50 anos, dia de anversário é um dia nostálgico, dia de relembrar do passado, rever a vida, tomar novas diretrizes, novos desafios. Falamdo em desafios levantei sem nenhum, alias estava até um pouco apático a não ser um telefonema, que telefonema, vindo de longe, do Bispo Paulo Garcia, da Catedral da Santíssima Trindade, em Recife, que coincidência, e este desafio é tremendo, pois trata-se de uma possível mudança de Ministério. Percebi que neste ano recebi apenas dois telefonemas de irmãos pastores que se solidarizaram comigo, que realmente telefonaram para saber da minha pessoa, o primeiro em fevereiro, do Rev. Jaime Marcelino, de Manaus e agora do Bispo Paulo Garcia. Estou realmente orando à Deus e pensando seriamente em uma possível mudança de Ministério.

Dia Branco é aquele dia que olhando para frente não vemos nenhuma perspectiva, nada configurado. É nostálgico por causa de uma igreja que já não existe mais, uma igreja que não se engaja no mundo, vivendo no mundo porém não sendo do mundo.

Verificando no original a palavra “nostalgia”, percebo que é uma palavra composta por agrutinação do grego nosto que quer dizer: voltar para casa e do grego algos, que quer dizer: sofrimento, dor, que podemos traduzir por impedimento ou impossibilidade de satisfazer um anseio profundo de retornar a um tempo e espaço considerados melhores do que a condição atual.

O Dia Branco é um dia de crise intensa, crise do retorno, intensificada com o caos atual da igreja principalmente quando temos contatos com as gerações dos que se afastaram, entristeceram, perderam seus sonhos, deixaram suas igrejas, foram deixados para trás, desses que ainda vivem fieis ao chamado, altruístas e em meio a tantas adversidades, não há ninguém que os façam calar. A cada adversidade se engajam mais e mais na obra do Senhor Todo-Poderoso. São capazes de tirar força da aparente fraqueza, quanto mais injuriados, mais entristecidos, mais sozinhos, tornam-se mais dependentes de Deus e mais fortes, mais capacitados, mais abençoados.

Creio que estamos chegando ao momento de honrarmos e darmos maior atenção aqueles que sem igrejas estão trabalhando e desenvolvendo com maior intensidade, sem glamour, cumprindo a missão do Reino de Deus. Missão esta que é a mais importante tarefa do presente do que a própria perspectiva que a igreja tem de si mesma, e que temos de nós mesmos.

Este Dia Branco é o dia do Senhor, dia de reflexionarmos e solicitadamente buscarmos o Senhor. É dia de alegria e regozijo, é dia de voltarmos a sonhar, agora com mais experiência e determinação, confessando a nossa incapacidade e sendo capacitados pelo Senhor.

A você meu amigo Bispo Paulo Garcia, a você meu irmão camarada Bispo Elias Bispo, com carinho, dedico este texto.

Pense: "Aquele que vive para a humanidade faz muito mais do que aquele que por ela morre" Blavatsky

Ore: Senhor meu Deus! Dê graças ao entristecido, ao angustiado, aos que incapacitados buscam refugio em tí. Restaura a nossa alegria e o nosso regozijo. Não permita que a chama vocacional dos teus escolhidos para o Ministério da Palavra se apaque, dê-lhes força para superar a adversidade. Dê graças a Tua Igreja, restaura-a e à santifica na Tua verdade. Em nome de Jesus, amém!

Com carinho!

Rev. Ashbell Simonton Rédua

27 março 2008

Cada Instante, 4ª feira, 26.03.2008


EU NÃO VIM CHAMAR OS JUSTOS, MAS A PECADORES



MEDITE: "Eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores, ao arrependimento." Lucas 5:32

Na sua missão redentora Jesus Cristo derramou o Seu Espírito por cada um de nós. Este é um ato contínuo, não só naquele momento, mas continuadamente Jesus continua derramando Seu Espírito sobre todos aqueles que o buscam em arrependimento.

A Igreja pós-moderna tornou-se uma instituição extremamente individualista e por isto ela é vista como uma organização dependente do individualismo, daí surge "os donos da igreja", que precisa conservá-la a custo de várias exceções, tais como a cumpricidade e o pecado, e que em nome do zelo e da disciplina cometem injustiça e causam mais males do que bondade.

Penso de uma maneira diferente e completamente equivocada, as nossas condenações são falsas e vestidas de uma religiosidade e santidade que são maculadas por uma vida longe da essência do Deus do amor. A falta de compaixão dos líderes opressores tem machucado e matado vidas, ao invés de apontar o caminho de volta a comunhão e a vida com Cristo.

Segundo as estatísticas existem no Brasil hoje cerca de 40 milhões de pessoas que se afastaram da Igreja e que agora vivem a margem da vida comunitária. Vejo gente sofrendo, afastada da igreja por causa de coisas pequenas, como ter cortado o cabelo, ter deixado a barba crescer, etc. Vejo neste contingente pessoas bem intencionadas que procuraram o líder para aconselhamento, e muitas vezes neste aconselhamento há a confissão uma fraqueza ou pecado e, em vez de perdão e ajuda para vencer o mal, recebe maior condenação.

Há pessoas que tem um filho doente, e recebe uma "palavra de Deus" de cura. Pouco tempo depois a criança morre. Ela fica desesperada. Ou então ouve que deve se casar com alguém porque é vontade de Deus. Obediente, casa-se e, algum tempo depois, percebe que a voz ouvida não era da parte de Deus. Em vez de se decepcionar com o homem, decepciona-se com Deus e sai da Igreja.

Grande parte dos que se desviaram tem problemas sérios com o ressentimento e falta de perdão. Não voltam porque não conseguem perdoar, ou não querem perdoar ou acham que não merecem perdão.

Jesus Cristo é diferente, Ele sempre respeita a nossa liberdade, Ele não se impõe a nós, mas quando recebemos o seu confiante e o recebemos pela fé, imediatamente, dispõe-se a ser o nosso amigo e companheiro, permanecendo conosco.

Jesus Cristo é a nossa única suficiência, nEle nós podemos confiar. Confie somente em Deus e na força do Seu grande amor.

PENSE: "Procure os seus caminhos, mas não magoe ninguém nessa procura. Arrependa-se, volte atrás, peça perdão! Não se acostume com o que não o faz feliz. Revolte-se quando julgar necessário. Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas. Se achar que precisa voltar, volte! Se perceber que precisa seguir, siga! Se estiver tudo errado, comece novamente. Se estiver tudo certo, continue. Se sentir saudades, mate-a. Se perder um amor, não se perca! Se o achar, segure-o! " Arnaldo Jabour

ORE: Graças te dou oh Senhor, Deus de toda à eternidade e absoluto sob todas as coisas. Graças te dou porque és fiel, sempre és fiel, em todas as circunstâncias e em todos os momentos és fiel! Em nome de Jesus eu te agradeço. Amém!

Com carinho!

Rev. Ashbell Simonton Rédua

Cada Instante, 23.03.2008

O ÚLTIMO INSTANTE




Meditação:Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá” João 11:25

O homem é um ser ansioso, e a ansiedade tem surgido na nossa vida com o nascimento, alguns antes mesmo. A ansiedade é mãe da impaciência, essa grande força impulsionadora da modernidade que se manifesta no desejo de querer tudo imediatamente, sem refletir sobre as conseqüências.

A nossa impaciência acabam por tornar-nos imaturos, esta imaturidade se concretiza no fato de não termos paciência de suportar as adversidades, a contrariedade à sua vontade. Devemos entender que tudo o que se transforma em êxito é produto da paciência. Até o próprio talento tem muito a ver com esta virtude.

Quem tem paciência para esperar o último instante é capaz de grandes realizações.

Houve um dia na vida de Jesus quando, olhando adiante, Ele só conseguia ver coisas absurdas, como a agônia do Getsêmani, a depressão, a agonia, o encaramujar da alma, a vertiginosa descida à região mais abissal, o choro, o gemido, a solidão profunda.

O último instante de Jesus poderia ter sido o dia no qual Judas Iscariotes, discípulo, apóstolo, amigo amado, o troca pôr dinheiro. Judas que fora investido de autoridade, aquele a quem se descortina o reino de Deus, a quem é permitido sonhar com os que sonham na intervenção de Deus na História. Alguém aquinhoado com poder divino para realizar curas, prodígios, expulsãoa de demônios. Aquele que vivenciara realidades concretas da chegado e da demonstração do Reino de Deus. É justamente ele que, em função de um bom negócio, trai à amizade. É esse Judas que beija e apunhala. É ele que dá um susto, não um susto no coração de quem não sabia o que ocorreria, mas um susto naquele, que mesmo ciente do que iria suceder, reserva-se, ainda assim o direito de enfrentar cada instante da vida com seus temores, sonhos e ambiqüidades.

O último instante de Jesus poderia ter sido o dia em que a religião judaíca o acusa de herético, religião segundo o qual foi criado, na qual aprendeu a ler, sendo instruído desde a mais tenra idade, após o julgamento, o acusa de herético, não recebem sua mensagem, rejeitam sua proposta, considera-O demoníaco, expurgando-o.

O último instante de Jesus poderia ter sido o dia da preterição, da troca: “Que preferes a Jesus chamado Cristo, ou ao ladrão?” Seria o dia na qual o poder público faria opção pelo corrupto, em vez do justo. Seria o dia na qual os sistemas e a máquina governamental, pôr questões políticas, entregariam o inocente para ser condenado e libertariam com todas as condições de libertação e seus privilégios - o assassino.

O último instante de Jesus poderia ter sido a crucificação, dia da agressão física, agressão moral, dia de ser humilhado, maltrado, torturado, transpassado, objetivado.

Qual seria a sua atitude do último momento, o último instante? O que você faria se soubesse que no último instante da sua vida se soubesse que o que o aguarda é: a depressão, a facada, a traição, o agravo, a perfídia, a barganha, o julgamento, desprezo, a rejeição. O que você faria se seu último instante você perdesse o emprego, ou lhe roubassem a posição em favor do amior corrupto, se a sua família desistruturasse, houvesse separação conjugal, ou fosse o dia no qual seu marido chegasse bêbado em casa, e tomado pelo machísmo arrebentasse seus rosto, esmurrasse-a, atirasse-a ao chão, enchendo-a de hamatomas, ferindo-lhe os ouvidos com palavrões e impropérios. O que você faria, se amanhá ao entrar no táxi, fosse vítima de um ato sádico, de um assédio sexual.

Mas Cristo ao qual me refiro conhecia o futuro. O último momento de Jesus era o momento de ser Ele partido, rasgado, moído, ultrajado, usado. No entanto, Ele canta um hino! Era justamente o hino que o judeu cantava na Pascóa, o Salmo 115, que afirmava o amparo de Deus. - Rm 8: 28. Jesus cantou antes da agonia, cantou louvores no gemido.

Será que os gestos, jeitos, modos, palavras e tudo mais que a vida nos negou, não estariama gerando em nosso ser uma alma: desértica, um coração duro, frio, incapaz do amor, da dádiva, da troca, do sossego e da paz? Será que os fatos e as ocorrências do último instante estão gerando em nós a idéia de que Deus tem o braço encolhido? Que Deus é um Deus impotente, inoperante e alienado, um Deus-ídolo? Ou será que, pôr sua graça, seremos capazes de enfrentar o que vier, chorando e gemendo com louvor, com gratidão, na certeza de que aquilo que doí em nós, magoa e fere fundo, aquilo que nos embaraça e tonteia pelo impacto, revela que haverá finalmente a direção do único Pai - o único Amigo - e a única e certa vitória.

O último instante de Cristo foi à ressurreição. Cristo canta a ressurreição. Ele canta a intervenção de Deus, celebra a vitória antes dela se concretizar.

Meu desejo é que de alguma forma, o Espírito do Senhor nos ajude a cantar um hino e sair para lutar! Sair para batalhar pela felicidade, alegria e independência a que temos direito. Sair, enfim, para viver a própria vida! Faça a vida à careta que fizer, use contra nós as armas que usar, empunhe em nossa direção as foices traiçoeiras e devastadoras que quiser.

Pois, apoiados ao muro da esperança, em Deus iremos de peito aberto contra todo choque e toda cilada, celebrando de antemão a vitória, a interferência e o amparo do Todo-Poderoso, em meio à agonia.

Está é a esperança da ressurreição de Jesus e também da nossa ressurreição. Lembre-se que o último instante é o momento da vitória, é o momento da ressurreição, tantos dos seus ideais como da sua própria vida.

Feliz Dia, regozimo-nos e alegremo-nos no Senhor!

PENSE: Vencer uma dificuldade sempre nos dá uma alegria secreta, pois significa superar um limite e aumentar a nossa liberdade." Henri F. Amiel

ORE: Senhor! Ajuda-me a compreender os acontecimentos do último instante e esperar pacientemente pela vitória. Em nome de Jesus. Amém!

Com carinho!

Rev. Ashbell Simonton Rédua