25 junho 2006

EVANGELIZANDO A CIDADE - II - AS TRIBOS URBANAS

A Edição especial da Veja de ju1ho 2003, trás uma reportagem “O jeito de cada tribo“. Segundo o redator, “a revista jovem reuniu representantes das seis tribos urbanas mais numerosas do Brasil e pediu a eles que contassem como é seu estilo pessoal.” Creio se a Igreja pretende alcançar essa turma, além de conhecer essas e outras Tribos Urbanas, deverá adaptar a comunidade local para recebe-los.

1. Tribo Eclética
• Seus estilos de música preferidos são hip hop, pop e samba. É fã da banda americana Lifehouse e da musa dos teens rebeldes Avril Lavigne
• Gosta de ir ao cinema. Adorou Gangues de Nova York, À Espera de um Milagre e A Bela e a Fera
• Teve um piercing na língua, mas já o tirou. Agora tem vontade de fazer uma tatuagem, porém ainda está indecisa.
• Suas roupas são básicas: jeans M.Officer, camiseta da Track & Field, Siberian e C&A e tênis Nike• Vai a poucas baladas, gosta mesmo é das festas na casa dos amigos
• Não tem nenhum ídolo• O que sempre carrega na mochila da escola além do material: a carteira e chicletes
2. Surfista
• Seus sons preferidos são reggae, rock e rap. O cantor do momento para ele é o americano Ben Harper, considerado pelos fãs uma mistura moderna de Jimi Hendrix com Bob Marley
• Sua prancha preferida é Bushman; a parafina da hora é Sticky Bumps. Para ele, o melhor calção para surfar é Quiksilver, com camiseta Oakley ou O'Neill. Roupa de borracha é da Rip Curl ou O'Neill
• Surfa no Litoral Norte de São Paulo, mas sonha viajar para a Indonésia
• Usa bermudas Gap e Volcom, camisetas de campeonatos de surfe e tênis Reef
• Sua maior diversão é ficar batendo papo com os amigos na água, boiando em cima da prancha enquanto espera as ondas
• Seu maior ídolo é Kelly Slater, surfista americano, seis vezes campeão mundial
• Em sua mochila da escola vão cadernos, canetas, livros didáticos e um casaco
3. Tribo Clubber
• Seu som preferido é o tecno. É fã dos DJs Mau-Mau e do casal Ana & Davi, que tocam nos clubes de São Paulo. Adora festivais de música eletrônica e raves
• Os cuidados com o visual incluem esmalte preto nas unhas e delineador preto da Avon, que também usa para fazer bolinhas nas pálpebras
• Gosta do escritor Paulo Coelho e seu livro preferido é Veronika Decide Morrer
• Tem uma tatuagem pequena nas costas e quatro piercings (na barriga, no nariz e nos mamilos)
• Gosta de usar saia curta, coturno, camisetas coloridas. Como acessório, um colar do Exército americano feito de strass. As marcas preferidas são Reinaldo Lourenço, A Mulher do Padre e Sommer
• Seu maior ídolo é DJ Rush, que mistura efeitos eletrônicos com música brasileira e The Beatles
• Na bolsa vão cremes, óculos, CDs, documentos, celular, agenda, maquiagem e às vezes uma muda de roupa
4. Tribo Roqueira
• Só ouve rock e hard rock. Curte desde os jurássicos australianos do AC/DC até as bandas mais recentes, como The Donnas, Turbonegro, Hellacopters, Backyard Babies
• Maquia-se todos os dias antes de sair de casa. Passa muito lápis preto, muito blush, base, iluminador e brilho nos lábios
• Gosta de cinema e é fã do filme Quase Famosos, de Cameron Crowe, sobre um adolescente escalado para cobrir uma turnê de uma banda de rock para a revista Rolling Stone. Mantém um fotolog com o pseudônimo de Lovefoxxx
• Não gosta de livros, prefere revistas moderninhas, como a inglesa The Face
• Sua roupa para a balada e para o dia-a-dia é a mesma. Calça jeans justa sem marca, camiseta com cara de antiga ou de banda, tênis de cano longo All Star, Reebok e Vans. Jaqueta em estilo tradicional old school
• Seu maior ídolo é Terry Richardson, fotógrafo que se denomina "rocktografer"
• Tem sempre na bolsa uma garrafa de água, chiclete, porta-CDs de oncinha, discman, uma agenda pink e laranja, caderno, lapiseira e celular
5. Tribo Esportista
• Curte MPB, reggae e rock. Ouve tanto a banda de surfe e skate music californiana Sublime quanto o pantaneiro Almir Sater
• Sua maior paixão é pedalar. Tem uma bicicleta Aerotech e vai a todo canto com ela. Gosta de fazer mountain bike e é faixa marrom de caratê
• Uma de suas poucas vaidades é tosar os cabelos com máquina• Seu uniforme para o dia-a-dia é composto de bermuda de tactel com logomarcas oficiais de campeonatos de surfe e ralis, tênis Timberland e camiseta Hering
• Seus programas noturnos preferidos são jantar e cama. De vez em quando vai a um barzinho calmo ou a uma pizzaria
• Seu maior ídolo é Michael Schumacher, campeão de Fórmula 1
• Carrega sempre na mochila da escola livros, carteira e canivete suíço

6. Tribo Hip Hop
• Ouve hip hop e rhythm'n'blues. Revezam-se em seu CD player os discos da dupla francesa de soul Les Nubians e da musa do hip hop Missy Elliott
• Lê revistas de moda, estilo e música negra americanas. Curte livros de sociologia e história negra. Está lendo Esmeralda -- Por Que Não Dancei, autobiografia de Esmeralda Ortiz, uma ex-menina de rua viciada em crack
• O filme preferido é o brasileiro Cidade de Deus, de Fernando Meirelles
• Capricha no visual moderno, sempre usando uma saia e uma camiseta combinadas com botas e tênis bacanas. Não se importa com grifes, mas gosta de jovens estilistas brasileiros, como Caio Gobbi e Andrea Bilinski• A balada preferida é aquela em que rola música black
• Tem vários ídolos negros, entre eles a cantora de rhythm'n'blues Jill Scott
• Sempre carrega na bolsa creme hidratante, batom, o livro que está lendo, um dicionário de bolso inglês-português e um caderninho para anotar pensamentos e letras de rap que está compondo

7. Outras Tribos
Tribos como Nerdes, Grunges, patricinhas, roqueiros, punks, surfistas, góticos, brother, sister, clubbers, hypes, cults... São diversos subgrupos sociais, verdadeiras tribos que formam o espaço urbano. Para quem está de fora, eles são, no mínimo, exóticos. Adotam visuais chocantes que fogem aos padrões impostos pela cultura maior ou dominante, têm seu próprio vocabulário (ou como algumas denominam, "dialetos") e principalmente uma outra maneira de ver o mundo, que muitas vezes bate de frente ao pensamento corrente na cultura maior.
As experiências e testemunhos das comunidades periféricas e excluídas ao redor do mundo nos revelam situações de extrema dor... dor impostas sobre tudo por sistemas econômicos, políticos e sociais ( caracterizados pela cobiça e a ânsia de poder), ao lado da ignorância e desesperação das próprias vítimas. Esta situação faz com que sejam muitos os do povo de Deus que sofrem e morrem; por isso há uma urgente necessidade de mudar e transformar as estruturas injustas da sociedade.
É nestes contextos locais e nacionais que Igreja é chamado a servir. A Igreja crê no caráter central do local; só podemos falar do significado e a prática destinada a transformar a vida e a fé na medida em que participamos e ofereçamos nossas vidas em determinadas situações e comunidades. A forma evangelização parte de um autentico e fiel compromisso com o povo em suas lutas e necessidades locais.
É a partir das experiências das lutas locais, que expomos as convicções em torno da missão e evangelização, reconhecendo, que Deus realiza sua obra antes da igreja e seguirá fazendo-a por e para além da igreja.

EVANGELIZANDO A CIDADE
Qualquer reflexão ou ação evangelizadora, transcultural ou não, deve levar em consideração as mudanças que estão acontecendo ao nosso redor e que afetam a todos nós, assim como as instituições, sejam elas eclesiásticas ou não, nas quais estamos envolvidos.
Todos os que se interessam pela evangelização devem prestar atenção ao cenário que se forma, no qual os atores são as ovelhas sem pastor que estão sendo “horrendamente tatuadas pelas complexidades” dos dias em que vivemos.
Se você quer envolver nessa obra evangelizadora, comece:
• amar a cidade.
• descobrir os valores da cidade:
• entender o jeito da cidade.
• entender a linguagem e os símbolos da cidade.
• ir ao encontro:
• criar uma mística própria da cidade,
• acolher os que sofrem na cidade.
•desenvolver o exercício da cidadania.
• valorizar, incentivar
• tornar uma igreja mais extrovertida,
• acreditar no aspecto evangelístico da Igreja.
• criar organismos
• valorizar a evangelização ambiental


"O que vimos e ouvimos vô-lo anunciamos" (1Jo 1: 3a)

“Como o Pai me enviou, assim também eu vos envio" (Jo 20: 21).

Soli Deo Glória

Rev. Simonton

Notas:
Ramos, Robson. Evangelização no mercado pós-moderno. http://www.lideranca.org/cgi-bin/index.cgi?action=viewnews&id=220, acessado em 23.06.2006;

O Jeito de cada tribo. http://veja.abril.com.br/especiais/jovens_2003/p_048.html, acessado em 23.06.2006

Magnani, José Guilherme Cantor. TRIBOS URBANAS: metáfora ou categoria?. http://www.aguaforte.com/antropologia/magnani1.html, acessado em 23.06.2006

Donnici, Maíra. Tribos Urbanas. http://www.bolsademulher.com/estilo/materia/tribos_urbanas/3686/1, acessado em 23.06.2006

Tribos Urbanas. http://www.tribosurbanas.cjb.net/, acessado em 23.06.2006

Camargo, Yara. Cultura jovem é analisada por núcleo da Antropologia. http://www.usp.br/agen/repgs/2004/pags/171.htm, acessado em 23.06.2006

Comblin, José. Pastoral Urbana: o Dinamismo na Evangelização.Marcelo Pepe: Florida: USA

A Arte de Evangelizar a Cidade. In Jornal “Missão Jovem”. http://www.pime.org.br/missaojovem/mjevanggeralarte.htm,

2 comentários:

Pr. Félix Rodriguez Cuevas disse...

Caros Irmãos:
Sou o Pastor Félix Rodriguez. Estamos organizando um evento de treinamento no Rio de Janeiro para os dias 29 até 31 de outubro. A gente quer oferecer uma oficina de Missões Urbanas, com o foco nas Tribos urbanas. ¿Vocês conhecem quem pode dar essa oficina? Por favor, escreva a brasil@cima-net.com
Para conhecer do nosso Ministério pode acessar ao site WWW.cima2010.com

Anônimo disse...

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