Temos uma mania de estar sempre comemorando alguma coisa. Para não esquecer da existência de algo importante, nomeamos, determinamos, legislamos uma data que consagramos a determinado personagem ou evento.
Nos 30 anos que passei no Exército Brasileiro, comemorávamos muitas datas e personagens, tinha dia para quase tudo que está relacionado com a cidadania e os eventos brasileiros.
Hoje, como não podia ser diferente, comemoramos “O Dia Internacional da Mulher”. Até parece grande coisa, na verdade, a mulher não precisa de um dia específico, de uma data pré-estabelecida, o seu dia, são todos os dias, pois estão vivas e são atuantes independentemente de dia específico para elas. Isto é apenas “tampar o sol com a peneira” porque as mulheres sempre foram discriminadas nesta sociedade machista que vivemos, sempre estiveram em outros planos na escala de valores. E nós consagramos um dia para não lembrarmos da discriminação profissional, pois a mulher mesmo sendo competente, quando ocupa um cargo destino ao sexo masculino, a sua remuneração é muito aquém.
Eu admiro as mulheres, não quero ser como elas, mas seus exemplos, dedicação e senso de honestidade me faz vibrar o coração. Apesar de viver uma realidade dura, muitas vezes violentada fisicamente, emocionalmente, a mulher:
- Não perde o seu romantismo, sempre apaixonada;
- Transforma o dia-a-dia numa sucessão de novidades e descobertas;
- É persistente, não desiste dos seus sonhos;
- Como quando está enfraquecida mostra-se forte;
- É independente e lutadora;
- É capaz de transformar aquilo que se configura com erro em ganho e experiência;
- É vida, geradora de vida e é amor.
Nós homens por vezes não aceitamos estas qualidades e assim rotulamo-as de:
- Sexo frágil;
- Burra, principalmente as loiras.
- Acreditamos que a consciência feminina é de uma fragilizada.
- Em princípio não aceitamos a sua liderança;
Bem, eu não sou assim, é apenas o pensamento da maioria, neste caso, estou com a minoria. As mulheres foram feitas para serem amadas, não podemos usar as mulheres e amar as coisas.
“A mulher inteligente, deve fazer questão de ser tratada e considerada com um "vaso mais frágil", para ser tratada com respeito, com carinho, com amor, com cuidado,e é nesse momento que ela mostra a "força" que tem.
Ser forte, não significa gritar, para ser ouvida e para chamar, se isso pode ser feito com uma voz doce e carinhosa. Não precisa exigir para conseguir as coisas, se com um jeitinho especial pode pedir e ser atendida. Não precisa "medir forças", "enfrentar", pois a sua força está na persuasão. Não precisa se "armar" pensando que está numa guerra física, achando que é vergonhoso recuar, pensando que com essa atitude perdeu a batalha, porque às vezes para se ganhar uma guerra, é preciso recuar, se fortalecer para então avançar com mais força, mais segurança, mais convicção e então atingir o seu alvo e conseguir o seu objetivo e assim vencer.”[1]
Que o Senhor Deus abençoe as mulheres, pois vocês mulheres, são mulheres que surpreendem.
* Rev. Ashbell Simonton Rédua, é Teólogo e Bacharelando em Direito.
[1] Mamede, Sandra. 8 de março. Disponível http://www.portaldafamilia.org/datas/diadamulher/8demarco.shtml
Nenhum comentário:
Postar um comentário