Este ano ao iniciarmos o planejamento eclesiástico buscamos alguns princípios necessários para não cairmos no pragmatismo e no ativismo, duas correntes que tem destruído a dinâmica da Igreja. A Educação Teológica poderá ser um bom tema, mas há outras áreas também necessário na vida da Igreja.
Além da espiritualidade, dos princípios Bíblicos, teológicos, hermenêuticos e da Fé Reformada, algo me chamou atenção: “O bambu chinês”
O bambu chinês depois de ser plantado, pode trazer um desânimo sobre o agricultor, porque não se vê nada por aproximadamente 5 anos, exceto um lento desabrochar de um pequenino broto a partir do bulbo.
Durante 5 anos, todo o crescimento é invisível a olho nu, é subterrâneo, porém ele desenvolve uma maciça e fibrosa estrutura de raiz que se este verticalmente pela terra para sustentar o que virá finalmente na horizontalidade. Então, no final do 5º ano, o bambu chinês cresce até atingir a altura de 25 metros.
Quando penso na Igreja que pastoreio, penso no bambu chinês, que me ensina que não devemos facilmente desistir de nossos projetos e de nossos sonhos. Em nosso trabalho pastoral e eclesiástico especificamente, que é um projeto fabuloso, que envolve mudanças de comportamento, de pensamento, de cultura e de sensibilidade, devemos sempre lembrar do bambu chinês para não desistirmos facilmente diante das dificuldades que surgirão.
Na elaboração do meu projeto estratégico sigo três fases:
Além da espiritualidade, dos princípios Bíblicos, teológicos, hermenêuticos e da Fé Reformada, algo me chamou atenção: “O bambu chinês”
O bambu chinês depois de ser plantado, pode trazer um desânimo sobre o agricultor, porque não se vê nada por aproximadamente 5 anos, exceto um lento desabrochar de um pequenino broto a partir do bulbo.
Durante 5 anos, todo o crescimento é invisível a olho nu, é subterrâneo, porém ele desenvolve uma maciça e fibrosa estrutura de raiz que se este verticalmente pela terra para sustentar o que virá finalmente na horizontalidade. Então, no final do 5º ano, o bambu chinês cresce até atingir a altura de 25 metros.
Quando penso na Igreja que pastoreio, penso no bambu chinês, que me ensina que não devemos facilmente desistir de nossos projetos e de nossos sonhos. Em nosso trabalho pastoral e eclesiástico especificamente, que é um projeto fabuloso, que envolve mudanças de comportamento, de pensamento, de cultura e de sensibilidade, devemos sempre lembrar do bambu chinês para não desistirmos facilmente diante das dificuldades que surgirão.
Na elaboração do meu projeto estratégico sigo três fases:
1ª fase - Definir a Filosofia do nosso grupo
Defino a filosofia e analiso o cenário no qual a igreja local está inserida e de forma que posso implantar e controlar as suas ações neste contexto comunitário. Assim preciso definir uma filosofia de trabalho: “a filosofia de vida da igreja e de seus membros são seus valores, princípios e visão de futuro – o que esperamos alcançar a médio e longo prazo e como fazer pra chegar lá”.
2 ª fase - A análise de Cenário
A análise de cenário, inicia-se quando o objetivo é definido. “Você realiza uma análise geral de cenário, tanto da parte interna – os recursos e talentos da igreja – como no ambiente externo – como aspectos econômicos, sociais, culturais e políticos da comunidade”. Com essas informações, terá um ótimo mapeamento para guiar as ações.
3 ª fase - Monitoramento do Trabalho Planejado
Após a análise da filosofia, dos valores, e dos princípios, há um plano de ação que deve ser monitorado. Com esses três aspectos, há um planejamento estratégico completo.
No entanto, alguns cuidados devem ser tomados durante esse processo:
1º) O primeiro é que o planejamento é compartilhado desde a criação:
Não pode ser imposto de cima para baixo. Se alguém não sentir que faz parte das tomadas de decisões, que aquele sonho não é seu, não adianta. A possibilidade de dar errado é maior. O planejamento deve ser compartilhado, deve ser construído por todos, pelas principais lideranças, por aqueles que têm envolvimento e por aqueles que têm o desejo de participar.
2º) Além disso, deve-se embasar o planejamento em bons valores:
A estratégia depende dos valores em que está fundamentada. Na igreja que pastoreio, depois de 3 anos, já conheço um pouco dos valores locais, tanto da igreja como da comunidade em si. E nos processos de mudança e adaptação são incluídos outros valores, como os valores da Reforma (seus princípios), do conhecimento Bíblico, da evangelização, da comunhão e do louvor.
3º) O monitoramento do Planejamento tem que receber atenção especial:
Após o início do trabalho a tendência é deixar que as coisas corram a vontade. Assim não há efetividade, porque muitos planos são bonitos, mas depois não há monitoramento, não há indicadores para monitorar se está no caminho certo. Isso é uma característica dos pastores brasileiro, nós precisamos acompanhar e supervisionar para alcançar o sucesso.
Conclusão
A cultura do planejamento ainda não é uma realidade em toda igreja, mas a cada dia ganha espaço. Esta mudança pode ser acelerada por atitudes como troca de experiências entre líderes e liderados, capacitação de liderança e valorização da comunicação interna da igreja, coisas que permitirão uma maior interação de cada membro das sociedades e departamentos internos da Igreja.
A cultura do planejamento ainda não é uma realidade em toda igreja, mas a cada dia ganha espaço. Esta mudança pode ser acelerada por atitudes como troca de experiências entre líderes e liderados, capacitação de liderança e valorização da comunicação interna da igreja, coisas que permitirão uma maior interação de cada membro das sociedades e departamentos internos da Igreja.
Um comentário:
Gostei muito do artigo , me ajudou a refletir sobre aspéctos às vezes ignorados no planejamento eclesiástico, muito obrigado.
Pr.Lúcio Senra
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