*Rev. Ashbell Simonton Rédua
Atrair o homem para Cristo é um dos grandes desafios da CNHP no quadriênio de 2006-2010.
Mas se os homens se lançam à procura da felicidade ilusória que a sociedade moderna tão facilmente lhes oferece, como fazê-los aderir a um Igreja Reformada com as exigências e os sacrifícios que lhe são inerentes?
Tentar esconder a Doutrina da Graça de Cristo, julgando assim poder ganhar a simpatia do homem contemporâneo é ilusão que só poderá produzir esterilidade no processo evangelístico.
A resposta a este problema crucial para quem se dedica à evangelização, em nossos dias, a encontramos no princípio: “Se Cristo lhes for apresentado com o seu verdadeiro rosto, os homens reconhecem-No como resposta convincente e conseguem acolher a sua mensagem, mesmo se exigente e marcada pela Cruz” .
Descortinar a verdade em toda a sua totalidade deslumbrante é o segredo de uma autêntica evangelização, método que os Homens Presbiterianos seguem na evangelização individual, no lar, na família e em todos os setores da atividade humana.
Mas, surge então a dificuldade: como chegar até aos que não freqüentam a Igreja? A resposta é lapidarmente simples: indo até junto deles. É esse o papel do evangelizador.
Consagração e Evangelização, tema este proposto para 2006, assim parto do pressuposto de que a Evangelização é conseqüência da consagração. A presença de crentes consagrados no país preserva das trevas, da escuridão, da ignorância, pois os crentes consagrados são a luzes do mundo e o brilho dessa luz não pode ser escondido (Mateus 5.14-15).
A presença de cristãos consagrados no país manifesta a glória de Deus através das obras que são fruto da fé (Mateus 5.16)
Portanto, a evangelização genuína do Brasil é a resposta para a crise política e moral que ele vive no momento. Se o país está se apodrecendo na corrupção, é porque falta sal; se está perdido e desorientado, é porque falta luz!
Consagrar é oferecer a Deus aquilo que temos de mais valioso: nossa vida!
Somos chamados para sermos separados para Deus, consagrados a Ele, pois, somos Dele. Para que a evangelização flua na sua vida, tem que haver consagração da sua parte. Se desejarmos ser usados por Deus na evangelização do Brasil, temos de estar dentro de Seu padrão, ou seja, vivendo de acordo com a Sua Palavra. Deus conta com você para a realização da obra evangelística do Brasil! Ele deseja te usar!
Do mesmo modo, a nossa consagração perde o sentido se não estiver baseada no amor ao Senhor e no prazer de andar em sua presença. Sem essa motivação, a evangelização torna-se simplesmente um ato religioso ou legalista.
Ser consagrado ao Senhor é mais que rejeitar o pecado ou a carne. Ser consagrado ao Senhor é rejeitar tudo o que estiver impregnado pela morte.
Logo, a consagração é uma das condições para sermos usados por Deus na obra de evangelização. Não me refiro àquela consagração religiosa ou legalista, mas àquela que vem de um coração que deseja a presença de Deus.
Quando evangelizamos sem consagração as conseqüências são imediatas:
- Perdemos o poder para vencer o pecado e subjugar o inimigo
- Perdemos a liberdade conquistada em Cristo. Por causa do pecado muitos que outrora foram libertos vivem agora debaixo das cadeias do diabo;
- Perdemos a visão, o discernimento e a sensibilidade espiritual;
- Perdemos a direção espiritual. Por causa das cadeias espirituais que nos prendem passamos a andar em círculos;
Devemos entender que Os seguidores do Senhor Jesus Cristo têm a obrigatoriedade de mostrar-se diferente na sociedade, não compartilhando dos mesmos prazeres e satisfações comuns àqueles que desconhecem o amor do Redentor. Ele é chamado para ser exemplo e padrão de conduta, demonstrando através de suas ações que é regido pelo Espírito de Deus. Responsabilidade, integridade e dignidade são qualidades inerentes aos que vivenciam o senhorio de Cristo.
Como parte prática da consagração o empregado no desempenho de suas funções profissionais jamais pode afastar-se da direção do Espírito Santo, que o faz ser uma pessoa digna no cumprimento de suas funções e delegações. O Patrão precisa ser visto como um instrumento de bênção, levantado por Deus para proporcionar meio, através dos quais os compromissos sociais são honrados.
A Consagração a Deus deve ser total, incluindo: a vida, a família, bens, emprego, tudo! Afinal o servo é simplesmente um mordomo que administra os recursos que foram proporcionados. Consagre o teu emprego ao Senhor, mesmo que seja simples e pouco remunerado (faça sempre o melhor!). Ore diariamente, suplicando bênçãos ao teu empregador (chefes e encarregados).
O Homem Presbiteriano deve entender que ao consagrar sua vida ao Senhor, estará também capacitado a evangelizar, testemunhando daquilo que tem recebido de Deus; se cada conselho de igreja se empenhar na consagração; e se cada família preocupar-se ativamente com a salvação de seus parentes, amigos e vizinhos, cumpriremos o alvo proposto pela CNHP para 2006: Consagrando e Evangelizando. A sinceridade na apresentação desse tema implica na consagração integral do coração e da vida de quem deseja evangelizar o Brasil.
*Rev. Ashbell Simonton Rédua é pastor da Igreja Presbiteriana do Sinai, em Niterói-RJ
**Artigo especialmente para a Revista “Proposta”, da CNHP, 4º Trimestre de 2006.
Como parte prática da consagração o empregado no desempenho de suas funções profissionais jamais pode afastar-se da direção do Espírito Santo, que o faz ser uma pessoa digna no cumprimento de suas funções e delegações. O Patrão precisa ser visto como um instrumento de bênção, levantado por Deus para proporcionar meio, através dos quais os compromissos sociais são honrados.
A Consagração a Deus deve ser total, incluindo: a vida, a família, bens, emprego, tudo! Afinal o servo é simplesmente um mordomo que administra os recursos que foram proporcionados. Consagre o teu emprego ao Senhor, mesmo que seja simples e pouco remunerado (faça sempre o melhor!). Ore diariamente, suplicando bênçãos ao teu empregador (chefes e encarregados).
O Homem Presbiteriano deve entender que ao consagrar sua vida ao Senhor, estará também capacitado a evangelizar, testemunhando daquilo que tem recebido de Deus; se cada conselho de igreja se empenhar na consagração; e se cada família preocupar-se ativamente com a salvação de seus parentes, amigos e vizinhos, cumpriremos o alvo proposto pela CNHP para 2006: Consagrando e Evangelizando. A sinceridade na apresentação desse tema implica na consagração integral do coração e da vida de quem deseja evangelizar o Brasil.
*Rev. Ashbell Simonton Rédua é pastor da Igreja Presbiteriana do Sinai, em Niterói-RJ
**Artigo especialmente para a Revista “Proposta”, da CNHP, 4º Trimestre de 2006.
Nenhum comentário:
Postar um comentário