MEDITE: “O Senhor, pois, é aquele que vai adiante de ti; ele será contigo, não te deixará, nem te desamparará. Não temas, nem te espantes.” Deuterenômio 31:8
Na educação familiar enfrentamos grandes desafíos, de transformar nossos filhos em pessoas idôneas, tementes a Deus, bem sucedidas nos estudos e na vida profissional.
Entendemos que, criamos os filhos não para nós mas, para Deus. Este sempre foi o principio que norteou a mim e a Suely na criação dos nossos cinco filhos. Criá-los segundo o coração de Deus, segundo o propósito de Deus. Contudo admitimos que não conseguiremos este propósito se Deus não estiver nos ajudando, precisamos de mais alguém nesta caminhada, precisamos do Espírito de Deus nos ensinando como ensiná-los.
Um dos maiores problemas que enfrentamos nesta caminhada é a solidão dos nossos filhos. Porque este é o paradoxo social no qual convivemos diariamente com tanta gente e ao mesmo tempo sentimos solitários.
Ontem no meu coração se instalou grande preocupação com um dos meus filhos, principalmente quando disse em alto e bom tom: “pai, me sinto sozinho”, “sinto que ninguém gosta de mim, nem meus irmãos”, “sinto-me isolado”. Já havia percebido que nos últimos dias, a tristeza do meu filho, este sentimento de solidão, imaginei qual seria a razão geradora deste distanciamento.
Muitas são as razões geradoras da solidão, que pode ser o egoísmo dos país, ou mesmo a inafetividade destes, aquele que não abraça e não se deixa abraçar, compartilhar as dificuldades e os traumas do dia-a-dia. A tendência individualista da nossa época reforça o temor de conviver com as diferenças humanas, afinal morar em familia implica tolerância e compreensão mútua.
Sei que meu filho tem o “desejo de privacidade”, pois deseja um quarto só para si, isto seria bom, mas as condições não permitem, e de certa forma é uma tendência ao individualismo.
É bom lembrar que nossos filhos são também obrigados a conviver com a solidão em família, por vezes, inafetivas, ou cujos pais excessivamente seguem o modo de vida como se solteiros fossem. As crianças, ainda que cresçam, são obrigadas desde cedo a conviver com a indiferença, o desamparo ou o abandono dos país. A nossa geração de pais formaram uma geração solitários.
Eu e Suely depois de conversarmos com nosso filho, abraçá-lo e beijá-lo, ouvir sua tristeza, buscamos mais um vez orientação de Deus, demos alento, amor e carinho, monstrando a ele, a nossa dependência de Deus. Suely tomou e seus braços e ninou seu filho, como de outrora fazia quando pequenos.
PENSE: "E ninguém é eu, e ninguém é você. Esta é a solidão." (Clarice Lispector)
ORE: Senhor! Obrigado pela família que me deste, pelos filhos, benção na minha vida, ajuda-me e criá-los no temor do Teu Santo Nome e segundo o Teu coração, em nome de Jesus. Amém!
Com carinho
Rev. Ashbell Simonton Rédua
Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil