31 agosto 2010

A SOLIDÃO DE NOSSOS FILHOS



MEDITE: “O Senhor, pois, é aquele que vai adiante de ti; ele será contigo, não te deixará, nem te desamparará. Não temas, nem te espantes.” Deuterenômio 31:8

Na educação familiar enfrentamos grandes desafíos, de transformar nossos filhos em pessoas idôneas, tementes a Deus, bem sucedidas nos estudos e na vida profissional.
Entendemos que, criamos os filhos não para nós mas, para Deus. Este sempre foi o principio que norteou a mim e a Suely na criação dos nossos cinco filhos. Criá-los segundo o coração de Deus, segundo o propósito de Deus. Contudo admitimos que não conseguiremos este propósito se Deus não estiver nos ajudando, precisamos de mais alguém nesta caminhada, precisamos do Espírito de Deus nos ensinando como ensiná-los.


Um dos maiores problemas que enfrentamos nesta caminhada é a solidão dos nossos filhos. Porque este é o paradoxo social no qual convivemos diariamente com tanta gente e ao mesmo tempo sentimos solitários.


Ontem no meu coração se instalou grande preocupação com um dos meus filhos, principalmente quando disse em alto e bom tom: “pai, me sinto sozinho”, “sinto que ninguém gosta de mim, nem meus irmãos”, “sinto-me isolado”. Já havia percebido que nos últimos dias, a tristeza do meu filho, este sentimento de solidão, imaginei qual seria a razão geradora deste distanciamento.


Muitas são as razões geradoras da solidão, que pode ser o egoísmo dos país, ou mesmo a inafetividade destes, aquele que não abraça e não se deixa abraçar, compartilhar as dificuldades e os traumas do dia-a-dia. A tendência individualista da nossa época reforça o temor de conviver com as diferenças humanas, afinal morar em familia implica tolerância e compreensão mútua.

Sei que meu filho tem o “desejo de privacidade”, pois deseja um quarto só para si, isto seria bom, mas as condições não permitem, e de certa forma é uma tendência ao individualismo.


É bom lembrar que nossos filhos são também obrigados a conviver com a solidão em família, por vezes, inafetivas, ou cujos pais excessivamente seguem o modo de vida como se solteiros fossem. As crianças, ainda que cresçam, são obrigadas desde cedo a conviver com a indiferença, o desamparo ou o abandono dos país. A nossa geração de pais formaram uma geração solitários.


Eu e Suely depois de conversarmos com nosso filho, abraçá-lo e beijá-lo, ouvir sua tristeza, buscamos mais um vez orientação de Deus, demos alento, amor e carinho, monstrando a ele, a nossa dependência de Deus. Suely tomou e seus braços e ninou seu filho, como de outrora fazia quando pequenos.


PENSE: "E ninguém é eu, e ninguém é você. Esta é a solidão." (Clarice Lispector)

ORE: Senhor! Obrigado pela família que me deste, pelos filhos, benção na minha vida, ajuda-me e criá-los no temor do Teu Santo Nome e segundo o Teu coração, em nome de Jesus. Amém!

Com carinho
Rev. Ashbell Simonton Rédua
Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil

11 abril 2010

AMOR INCONDICIONAL


MEDITE: “O amor é paciente, é bondoso; o amor não arde em ciúmes, não se orgulha, não é soberbo, não se porta com indecência, não busca seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal. Não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade; tudo tolera, tudo crê, tudo espera, tudo suporta" 1 Coríntios 13:4-7


Nestes dias de sofrimento e angustias, vividos por várias pessoas diante da calamidade pública que aconteceu em Niteroi-RJ, minha cidade, e no Rio de Janeiro, pude contemplar “o amor incondicional”. Pessoas de todas as idades se doando, deixando tudo para ajudar os vitimados pelo catacrisma natural operacionalizado pelas chuvas torrenciais que abateu a nossa cidade. Amar incondicionalmente, significa continuar amando mesmo quando não se é amado, ou mesmo quando se é traído ou ultrajado. É o ato de dar sem esperar receber nada em troca. É enxergar até mesmo em um mendigo um irmão. Poucos são capazes disso. Amar nossos filhos ou a nossos pais e irmãos, é muito fácil e natural, mas amor incondicional não enxerga os laços de sangue.
Algumas pessoas realmente acham que devem receber algo em troca boas atitudes. O verdadeiro amor, entretanto, não busca seus próprios interesses. Bíblia nos mostra que devemos respeitar todas as pessoas da mesma forma, sem distinções. Devemos ser imparciais. Essa atitude só se torna possível quando temos o amor do Pai dentro de nós.
Amor incondicional é o amor que não estabelece condições. Quando um relacionamento é pautado em condições, o foco é desviado para o que o outro pode oferecer e não do que eu posso abrir mão.
Cultive um amor desinteressado e esteja pronto para colher os frutos de um relacionamento pautado no amor de Deus.

PENSE: “O amor continua crescendo mesmo depois de perceber que a outra pessoa dá "suas mancadas". Jaime Kemp


ORE: Senhor! Ensina-me a amar incondicionalmente. Em nome de Jesus. Amém!
Com carinho!
Rev. Ashbell SimontonRédua
Pastor Presbiteriano