24 junho 2006

EVANGELIZANDO A CIDADE - I


Segundo Ribbert o Evangelho não pertence a nenhuma cultura particular. Ele tem de ser expresso em forma culturais e humanos dentro de culturas específicas (inculturacao). Ele é supracultural e incultural (Jesus o exemplo). Cultura é um sistema integrado de idéia, sentimentos e valores que são associados por um padrão de comportamento, produto, e que regulamenta o que as pessoas pensam, sentem e fazem. Para já, seria lógico salientar que a promoção humana, sendo um dos aspectos importantes da evangelização, está também ligada ao processo da inculturação.
Neste sentido, a promoção humana deve ser considerada, naturalmente, no âmbito da inculturação, pois entre evangelização e promoção humana - desenvolvimento, libertação - existem de fato laços profundos. Por isso, a evangelização deve conhecer também ações concretas e não apenas palavras sonantes.
Neste contexto, o Evangelho deve enraizar-se no contexto próprio e partilhar as lutas, ansiedades e esperanças da sociedade a evangelizar. Deve inserir-se na vida social e adaptar-se à cultura local. A evangelização deve atingir o homem e a sociedade em todos os níveis da sua existência, que se exprime, portanto, em actividades diversas. É neste quadro que podem ser consideradas as actividades que visam a promoção humana, que projecta, à luz da fé cristã, a verdade, o bem, a justiça, a liberdade, a dignidade do homem, a família, etc., concretizando algo de especial: a vida nova em Cristo. É assim que a cultura humana se abre ao infinito.

A CIDADE TEM SUA CARACTERÍSTICAS:

• A cidade é uma realidade dinâmica, que se transforma mais rapidamente.
• Na cidade as pessoas vêm a um centro maior para comprar, fazer tratamento médico etc.
• Na cidade há ineficiência dos serviços públicos que provocam o surgimento de um poder paralelo, muitas vezes violento.
• Na cidade a realidade social é muito fragmentada, as pessoas buscam a sua identidade através da cultura de origem ou da adesão a grupos religiosos (ex.: religiões novas ou seitas).
• Na cidade o consumismo é violentamente disseminado, principalmente pela televisão.
• A atividade intensa das pessoas faz com elas fujam da cidade no fim de semana para buscar isolamento e descanso, perdendo assim o sentido do Domingo como o Dia do Senhor.
• Na cidade há presença de uma religiosidade profundamente individualista, buscando respostas imediatas às “angústias e necessidades do ser humano urbano”.
• As grandes cidades refletem hoje situações humanas que estão acima do alcance das comunidades tradicionais, como as Igrejas Tradicionais.
• Na cidade há pessoas muitas vezes desprovidas de tudo, afastadas da Igreja, feridas na sua cidadania, etc.
continua...

Um comentário:

Anônimo disse...

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